Emissões de dívidas de Taesa e Suzano serão precificadas nesta terça-feira
A terça-feira será marcada pela precificação das emissões da Taesa (TAEE11) e da Suzano (SUZB3), companhias que acessam de forma costumeira o mercado de dívida para se financiarem.
Será também a oportunidade de o mercado entender qual é a demanda atual dos investidores por esses papéis, que somados podem levantar cerca de R$ 1,5 bilhões, sem considerar os lotes adicionais. As informações constam na edição desta terça-feira da Coluna do Broad, do Estadão.
A colocação dessas debêntures acontece em um momento em que há uma certa diminuição dos interesses dos investidores em novos títulos, que tem acontecido com cada vez menor desconto.
Exigência por prêmio
A publicação aponta que as projeções de que a Selic cairá para abaixo de 5% têm aumentado a exigência por prêmio, o que faz com que seja invertida a situação anterior.
Nos casos de empresas bem qualificadas, normalmente, são oferecidos prêmios menores, provocando uma queda de braço entre tais emissores e investidores.
Um exemplo claro disso, aponta o jornal, foi a recente emissão da Petrobras (PETR3; PETR4), que apesar da demanda de R$ 3,5 bilhões para uma emissão de R$ 3 bilhões em debêntures com vencimentos em 2029 e 2034, bem abaixo dos R$ 12 bilhões de interessados que atraiu em janeiro para uma colocação do mesmo tamanho.
Agora, a Taesa busca levantar R$ 450 milhões em debêntures com prazo de 25 anos, o papel mais longo já colocado para o público de varejo, aproveitando que os investidores, na busca de retorno, têm comprado papéis de vencimento maior.
A promessa é o pagamento de remuneração máxima de 0,60% mais IPCA ou 4,50% ao ano. Para a Suzano, a precificação de R$ 1 bilhão em debêntures será para investidores qualificados somente, oferecendo 100% CDI somada a um prêmio de até 1,20% ao ano