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Emissões de CRAs e CRIs caem em fevereiro com regra mais rígida; outros títulos se beneficiaram, segundo o Itaú BBA

01 mar 2024, 17:47 - atualizado em 01 mar 2024, 17:47
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No horizonte estão os outros títulos de crédito privado com altas de aproximadamente 30%. (Imagem: Getty Images)

A quantidade de novos CRAs (Certificados de Recebíveis do Agronegócio) e CRIs (Certificados de Recebíveis Imobiliários) no mercado caíram drasticamente em fevereiro. Na comparação com janeiro, o número de novos requerimentos caiu de 17 para 9 (nos CRAs) e de 48 para 27 (nos CRIs).

Na comparação com a média dos últimos 6 meses, a diminuição do volume financeiro foi de 83% para os CRAs, e  de 59% para os CRIs, respectivamente, segundo estudo realizado pelo Itaú BBA.

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Outros títulos que sofreram com as quedas foram os LCAs (Letras de Crédito do Agronegócio) e LCIs (Letras de Crédito Imobiliário). Na mesma base de comparação, os recuos foram de 54% e 69%, respectivamente.

Esta queda nas emissões ocorreu, após o Conselho Monetário Nacional (CMN) alterar o lastro exigível para os títulos incentivados no início do mês passado e apertar o cerco ao que o governo considera um desvio do objetivo inicial desses instrumentos financeiros – o de incentivar a captação de recursos para o agronegócio e o setor imobiliário.

Na prática, as novas regras barram diversas empresas relacionadas aos setores do agronegócio e imobiliário que ofertavam os títulos no mercado primário.

Em contrapartida, os títulos que apresentam uma tendência oposta são a debêntures incentivadas, cuja emissão cresceu 38% em volume financeiro, e as debêntures tradicionais, com alta de 30%.

“As debêntures incentivadas são um dos instrumentos que podem absorver parte do excesso de demanda por papéis incentivados criado por uma potencial redução nas emissões dos demais títulos incentivados”, destacaram os analistas no relatório produzido pelo Itau BBA.

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