Embraer (EMBR3) voará em ‘céus mais azuis’ em 2023, diz JP Morgan; é hora de comprar?

O JP Morgan espera um desempenho mais forte da Embraer (EMBR3) no quarto trimestre deste ano.

Segundo Marcelo Motta e equipe de analista do banco, a melhora no desempenho da companhia no período se dará pelo aumento na sua geração de caixa (FCF) de US$ 250-300 milhões, indicando um rendimento de 13% a 16%.

O banco norte-americano cortou o preço-alvo da ADR da empresa, de US$ 16 para US$ 15,50, devido ao cenário macroeconômico mais difícil em 2023.

Para alterar o preço, o JP Morgan levou em conta as entregas menores da Embraer na aviação comercial para o próximo próximo ano em 70 aeronaves, contra 75 antes, e de 105 jatos, contra 110 anteriormente.

Apesar disso, a avaliação de ‘overweight’ (acima da média do mercado) foi mantida para os recibos de ações (ADRs) da companhia.

Otimismo em 2023 com a Embraer

Para o próximo ano, os analistas do JP Morgan esperam que o desempenho da Embraer seja melhor, “apesar da potencial recessão”.

Segundo os especialistas, essa melhora para a companhia será reflexo de uma melhoria contínua nas cadeias de suprimentos e maiores entregas (alta de 10% na comparação anual), o risco de upside em ordens de defesa, e o crescimento do setor de serviços e suporte – refletindo novos contratos e maturação da OGMA.

O banco ressaltou que a companhia também espera o fim da arbitragem da Boeing no primeiro trimestre de 2023, “o que não está incluído em nossos números”.

Além disso, a Eve, controlada pela Embraer, representa outra fonte de valorização significativa para a empresa, já que a ela está atualmente avaliada em US$ 2,1 bilhões, adicionando US$ 11,00 por ADR ao preço-alvo.

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