Embraer (EMBR3): Veja vídeos do A-29 Super Tucano, o caça que será fabricado em Portugal para a Otan
A Embraer (EMBR3) lançou, na semana passada, uma versão do caça leve A-29 Super Tucano, que incorpora as especificações da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte). Segundo o ministro da Defesa, José Múcio, as aeronaves serão fabricadas em Portugal.
O A-29 Super Tucano já integra as forças aéreas de 16 países, incluindo a dos Estados Unidos (USAF). Segundo a Embraer, as aeronaves em operação já acumulam mais de 500 mil horas de voo, das quais, 60 mil em combate.
No Brasil, elas são empregadas sobretudo na vigilância das fronteiras, o que inclui missões de interceptação de aeronaves do narcotráfico e destruição de pistas de pouso clandestinas. A Força Aérea Brasileira (FAB) também emprega o A-29 Super Tucano no treinamento de pilotos e formação de líderes de esquadrilha.
Segundo a Embraer, o caça leve também pode ser utilizado em incursões em território inimigo, patrulhamento e reconhecimento armado e escolta, entre outras funções. A empresa informa que sua carteira de encomendas supera 260 aparelhos.
Embraer (EMBR3) mira a Otan com novo A-29 Super Tucano
O ministro da Defesa, José Múcio, anunciou que a Embraer (EMBR3) fabricaria aeronaves que atendessem aos requisitos da Otan em parceria com a empresa aeroespacial portuguesa OGMA, disse ele na noite de sexta-feira (21) durante viagem a Portugal.
A Embraer, que detém 65% do capital da OGMA, fabrica vários tipos de aviões, incluindo uma aeronave de ataque leve denominado “Super Tucano“.
A empresa lançou na semana passada o A-29 Super Tucano com configuração Otan, inicialmente com foco em atender as necessidades das nações europeias.
Mas Múcio disse anteriormente que fabricar as aeronaves –não apenas o Super Tucano, mas também outras– no Brasil para vendê-las na Europa nem sempre atendeu a todos os requisitos da Otan.
Ele afirmou que a certificação dos aviões da empresa pela Otan pode abrir portas no mercado europeu e outros e que a produção em Portugal é “importante porque já cumpre os pré-requisitos da Otan”.