Embraer (EMBR3) reduz prejuízo para R$ 428 milhões no 1T22; confira
A Embraer (EMBR3) diminuiu o prejuízo para R$ 428 milhões no primeiro trimestre de 2022, ante linha negativa a R$ 522,9 milhões de um ano antes, segundo balanço divulgado nesta quinta-feira (28).
A receita líquida foi de R$ 3,0 bilhões milhões no trimestre, queda de 31% comparado com o 1T21. A companhia diz que teve quase um mês de paralisação em janeiro deste ano devido à reintegração sistêmica e legal da unidade de negócio da aviação comercial.
Em contrapartida, a margem bruta consolidada reportada foi de 20,3%, superior aos 9,5% reportado no 1T21 devido ao melhor desempenho de margem bruta em todos os segmentos da empresa.
O Ebit e o Ebitda ajustados da Embraer foram de R$ 163,4 milhões negativos e de R$ 45,4 milhões, respectivamente, levando a margem Ebit ajustada de -5,3% e margem Ebitda ajustada de 1,5%.
Ainda conforme a empresa, o fluxo de caixa livre teve um uso de R$ 434,8 milhões, o que representou uma melhora significativa em relação ao consumo de R$ 1,2 bilhão no fluxo de caixa livre no 1T21, tendo seu melhor desempenho desde o primeiro trimestre de 2010.
No 1T22, houve reconhecimento de créditos de R$ 3,8 milhões relacionados a despesas com a folha de pagamento devido ao hedge de fluxo de caixa, que mitigou a exposição frente à variação cambial tendo em vista que aproximadamente 13% dos custos são em reais, segundo a Embraer.
A companhia encerrou o trimestre com dívida total de R$ 16,8 bilhões, R$5,6 bilhões menor quando comparado ao 4T21 e “em linha com a estratégia de melhoria da estrutura de capital”.
Entrega
A Embraer entregou 14 jatos no primeiro trimestre deste ano, dos quais seis aeronaves comerciais e 8jatos executivos.
A carteira de pedidos firmes (backlog) encerrou o 1T22 em US$ 17,3 bilhões (+US$0,3 bilhão comparado ao 4T21). O maior nível desde 2T18, “impulsionado por um nível de pedidos consistente”, diz a empresa.
A XP Investimentos comentou, no dia 20 de abril, que a Embraer havia reportado números operacionais fracos no primeiro trimestre de 2022, explicados por um período tradicionalmente marcado por uma baixa sazonalidade.
“Notamos um mix mais concentrado nos E1s na divisão comercial (quatro de seis unidades entregues) e na categoria Phenom na divisão de aviação executiva”, disseram em Lucas Laghi e Pedro Bruno, que assinaram o relatório.
Veja o documento divulgado pela Embraer:
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