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Embraer (EMBR3): Ordem da China impulsiona alta das ações nesta terça (15)

15 abr 2025, 14:57 - atualizado em 15 abr 2025, 17:39
Embraer
As ações da Embraer operam em alta após ordem da China que impacta a rival Boeing (Imagem: Wikimedia)

As ações da Embraer (EMBR3) operaram em alta no pregão desta terça-feira (15), com uma ajuda da Ásia. Mais cedo, segundo informações da Bloomberg, a China ordenou que suas companhias aéreas não aceitem mais recebimento de jatos da Boeing em resposta à decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de impor tarifas de 145% sobre os produtos chineses.

Sem a Boeing na jogada, fica aberto espaço para outras companhias, como a fabricante brasileira.

EMBR3 encerrou o pregão com alta de 3,06%, a R$ 64,65. Acompanhe o tempo real.



Por outro lado, as ações da Boeing (BA) — que vê a China como um de seus maiores mercados em crescimento e onde a rival Airbus detém uma posição dominante — caíram 3% antes da abertura dos mercados.

Pequim também ordenou que as companhias aéreas chinesas suspendam as compras de equipamentos e peças relacionadas a aeronaves de empresas norte-americanas, afirmou a Bloomberg, citando fontes.

Tarifas de Trump não preocupam Embraer

As tarifas de Donald Trump mexerem, principalmente, com as exportadoras e as ações da Embraer (EMBR3) até sentiram o impacto, acumulando queda das ações e chegando a perder bilhões em valor de mercado.

No entanto, o CEO da companhia, Francisco Gomes Neto, diz que as tarifas não vão atrapalhar os planos da companhia, pelo menos não em 2025.

“A Embraer vai achar a forma de resolver isso, como resolveu outros problemas tão e até mais graves do que esse”, disse o executivo durante sua participação no 11º Annual Brazil Investment Forum, promovido pelo Bradesco BBI em São Paulo, na última semana.

Já o CFO da fabricante, Antonio Garcia, que também participou do painel, diz que vê bastante volatilidade no setor neste ano, mais do que o esperado. “Não estávamos vendo tudo o que podia ter visto”.

Apesar disso, o executivo afirma que as tarifas ainda não fizeram efeito para a companhia.

“Hoje pagamos um pouquinho para exportar, mas importamos, tem uma garantia. É cedo para falar ainda. Estamos confiantes que, no ano, tem muito desafio, mas tem muita oportunidade e vai continuar tendo”.

*Com Renan Dantas

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Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.
lorena.matos@moneytimes.com.br
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