Embraer (EMBR3): Novos acordos vêm em momento importante, diz Eleven; ações decolam
As ações da Embraer (EMBR3) ganharam fôlego na tarde desta terça-feira (19), após o anúncio de novas encomendas que somam US$ 2,68 bilhões.
Os papéis da fabricante de aeronaves dispararam 7,7%, a R$ 12,17, dando suporte para a alta de 1,37% do Ibovespa.
Pela manhã, a companhia informou que recebeu encomendas adicionais de 20 jatos E195-E2 da Porter Airlines, além de oito jatos E175, com opção de compra de mais 13, da Alaska Air Group.
O acordo com a Porter Airlines, com valor de US$ 1,56 bilhão, eleva os pedidos da Porter à Embraer para um total de até 100 aeronaves E195-E2, sendo 50 pedidos firmes e 50 direitos de compra.
No último ano, a Porter encomendou 30 jatos Embraer E195-E2, com direito de compra de mais 50 aeronaves, no valor de US$ 5,82 bilhões.
Em relação ao pedido da Alaska, incluindo as opções, o acordo é de US$ 1,12 bilhão com base no preço de tabela. Segundo a Embraer, a aeronave E175 voará exclusivamente para a Alaska Airlines sob um contrato de compra de capacidade com a Horizon Air.
Os novos acordos não só ampliam em aproximadamente 9% o backlog de aeronaves comerciais do primeiro trimestre da Embraer, como também chegam em um momento importante para a empresa, destaca a Eleven Financial.
A casa de análise lembra que a Embraer está passando por uma reorganização após o fracasso do acordo com a Boeing e a revisão do contrato com a Força Aérea Brasileira (FAB).
Segundo a Eleven, as encomendas adicionais corroboram com o plano de crescimento mais expressivo a partir de 2023.
A corretora segue com recomendação de compra para a ação da companhia, com preço-alvo de R$ 22, o que implica um potencial de alta de quase 100% em relação ao valor do último fechamento, de R$ 11,30.
Além dos novos acordos com a Porter e a Alaska, a Embraer anunciou que assinou documentos com a BAE Systems para promover o cargueiro C-390 Millennium no Oriente Médio e potencialmente criar uma joint venture para exploração das operações da Eve no segmento de defesa.
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