Comprar ou vender?

Embraer (EMBR3) nas alturas: Itaú BBA segue positivo, mesmo após disparada em 2024, mas cita cautela; o que fazer?

30 maio 2024, 11:27 - atualizado em 30 maio 2024, 11:27
embraer embr3
Na semana passada, a XP rebaixou sua recomendação para as ações da Embraer, em meio à escalada do papel; vem dividendos? (Imagem: Divulgação/Embraer)

De 2 de janeiro até o fechamento de ontem (29), as ações da Embraer (EMBR3) acumulavam um avanço de 66,44%, com o Itaú BBA revisando nesta semana suas estimativas para empresa após os dados do 1T24.

No período, a empresa reportou prejuízo líquido ajustado de R$ 63,5 milhões no primeiro trimestre de 2024 (1T24), mas receita líquida da companhia foi de R$ 4,44 bilhões no trimestre, ante 3,72 bilhões no primeiro trimestre de 2023.

Com isso, o banco manteve sua recomendação de compra, preço-alvo de R$ 36 e potencial de alta de 23,6%, apesar do rally de 110% das ações em 12 meses contra um avanço de 29% do S&P (o relatório leva em conta dados do fechamento de 24 de maio).

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Neste cenário, banco vê uma uma assimetria menos óbvia, o que justifica o “otimismo cauteloso” do banco quanto ao potencial de alta da ação. Por outro lado, o BBA não vê interrupções nos fatores que tem impulsionado as ações. Assim, eles esperam que:

  1. Novas encomendas comerciais, uma vez que os principais concorrentes enfrentam gargalos;
  2. Rentabilidade continue melhorando, pois a indústria poderá aumentar os preços
  3. Aceleração da geração de fluxo de caixa (FCF), traduzindo-se em dividendos em breve
  4. Possível conclusão da disputa legal com a Boeing no 2S24.

Em termos de valuation, no entanto, o banco ressalta que a ação está cerca de ~15% abaixo da sua média histórica.

XP Investimentos rebaixa ação após Embraer disparar

Na última semana, em relatório assinado por Lucas LaghiFernanda Urbano e Guilherme Nippes, a XP Investimentos rebaixou para “neutro” a recomendação para ações da Embraer (EMBR3).

O relatório afirma que o fator principal para o rebaixamento é a visão do valuation mais assimétrico, apesar do que a XP considera como uma performance estelar das ações da empresa.

Apesar da assimetria no valuation, o que motivou o rebaixamento nos papéis da empresa, os analistas esperam boas notícias, como:

  • registro de crescimento de vendas de dois dígitos em 2024-25E, com frutos na melhoria do backlog;
  • que o melhor ambiente operacional se traduza em um perfil consistente de geração de fluxo de caixa livre nos próximos anos.

 

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Repórter
Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, também participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil e do Agro em Campo. Em 2024, ficou entre os 80 jornalistas + Admirados da Imprensa do Agronegócio.
pasquale.salvo@moneytimes.com.br
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