Embarques semanais menores e boi China mais caro no monitor das margens dos frigoríficos
O conforto dos frigoríficos exportadores de boi diminuiu um pouco.
Em duas pontas do negócio os sinais começaram a aparecer, nas vendas e nas compras, uma batendo na outra se reflete nas margens, se virar tendência.
As exportações semanais de carne in natura caíram e o animal gordo com prêmio China subiu.
Os números da Secex de 14 a 18 contaram média diária de 14,3% inferior às duas primeiras semanas do mês. Saíram 29,5 mil toneladas.
Nos primeiros 8 dias do mês também houve queda.
Sobre os mesmos períodos de 2021, o Brasil está acima, porque no final do ano passado a China não estava comprando (vaca louca).
Quanto ao valor pago aos fornecedores, a Agrifatto viu descolamento dos R$ 280, em São Paulo, no qual o boi China e o boi comum se mantiveram por vários dias. O primeiro ganhou mais R$ 10 a @ na segunda, disse a consultoria.
Há um quê de encurtamento da oferta desse boi melhor, mesmo que não se tenha certeza, ainda, que seja a China mais comedida da ponta importadora.
Juca Alves, de Barretos, acredita que só os grandes ainda têm um pouco mais de oferta, e o boi a termo também vai diminuindo, o que já começa a forçar compras dos frigoríficos. A novilha e a vaca estão em alta, vendidas quase a preço de boi comum, como o produtor diz ter conseguido, nos R$ 290 e R$ 280.
Mesmo em se confirmando embarques mais baixos, há necessidade de originação.
Siga o Money Times no Facebook!
Conecte-se com jornalistas e leitores do Money Times. Nosso time traz as discussões mais importantes do dia e você participa das conversas sobre as notícias e análises de tudo o que acontece no Brasil e no mundo. Clique aqui e comece a seguir a página do Money Times no Facebook!