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Embarques de milho e carne bovina do Brasil têm recordes em agosto e açúcar dispara

01 set 2022, 17:09 - atualizado em 01 set 2022, 17:09
Milho
O resultado ainda é 74% maior que o volume de milho exportado no oitavo mês de 2021, de acordo com a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) (Imagem: Pixabay)

O Brasil bateu um novo recorde mensal nas exportações de milho ao embarcar 7,55 milhões de toneladas em agosto, volume que supera a máxima histórica anterior de 7,32 milhões registrada em agosto de 2019, mostraram dados do governo nesta quinta-feira.

O resultado ainda é 74% maior que o volume de milho exportado no oitavo mês de 2021, de acordo com a Secretaria de Comércio Exterior (Secex).

Além da ampla oferta, o Brasil também conta com um mercado internacional demandante, para preencher a lacuna deixada pela Ucrânia.

Os embarques do cereal acumulados até a terceira semana de agosto já haviam superado o total de 4,3 milhões exportado pelo país em agosto do ano passado e o bom ritmo das vendas externas sinalizava a possibilidade de um novo recorde.

A Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) chegou a prever uma máxima histórica para as vendas externas de milho, mas recuou nas expectativas citando que condições climáticas desfavoráveis poderiam afetar as operações portuárias.

O Brasil está na reta final da colheita de milho segunda safra 2021/22, com abundante disponibilidade de grãos para embarque após desempenho recorde de produção.

As vendas externas de carne bovina in natura também alcançaram um novo recorde mensal em agosto, com 203,23 mil toneladas, mostraram os dados da Secex, versus 181,6 mil toneladas enviadas ao exterior um ano antes.

A indústria frigorífica nacional passa por um momento de ampla demanda no mercado internacional, principalmente da China e Estados Unidos.

Ainda entre os destaques do mês passado, os embarques de açúcar superaram 3 milhões de toneladas, alcançando o maior patamar desde julho do ano 2000, informou o governo.

No comparativo anual, as vendas externas do adoçante subiram 19,2%, enquanto as usinas passam a ampliar a produção do adoçante, motivadas por recuos nos preços dos combustíveis que têm impacto sobre o etanol, além de rendimentos melhores nas lavouras mais tardias.

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