Internacional

Embaixador alemão sugere ao governo brasileiro que detalhe ações

21 jan 2019, 18:39 - atualizado em 21 jan 2019, 18:39

O embaixador da Alemanha no Brasil, Georg Witschel, se reuniu hoje (21) com o presidente em exercício, general Hamilton Mourão, no Palácio do Planalto. O diplomata disse que objetivo da sua visita foi colaborar para a “reputação” do Brasil no exterior. Segundo ele, é necessário que o governo federal detalhe seus planos sobre mudanças climáticas, direitos humanos e reformas.

“Acho importante que o governo faça uma política que explique as intenções, as reformas. E explique [ações em prol dos] direitos humanos, se a luta contra a mudança climática continuará. Então, estou otimista, mas temos a fazer”, disse o embaixador após o encontro.

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Witschel disse que a ausência de informações gera “preocupação” e “nervosismo” em setores da sociedade. “Eu não acho que isso reflita a verdade, mas há uma opinião pública bastante crítica. Então, os melhores argumentos são fatos.”

Para o embaixador, é preciso avaliar o governo federal, de acordo com suas ações e não por meio de palavras ditas durante a campanha eleitoral e posts nas redes sociais. Questionado sobre as negociações do acordo entre Mercosul e União Europeia, ele disse o esforço da Alemanha é para concluir logo as tratativas.

“O livre comércio com Mercosul foi tratado. É um interesse maior da Alemanha de avançar nessas negociações. A mensagem do senhor vice-presidente foi que depois do encontro do presidente Bolsonaro com [o presidente da Argentina Maurício] Macri há o interesse do Mercosul de avançar esses negócios com a União Europeia porque eles estão avançados. E do lado europeu, é claro, temos o interesse de concluir de uma maneira rápida, mas concluir um tratado profundo”, disse o embaixador.

Segundo o diplomata alemão, a conversa com Mourão foi “excelente”. Ambos analisaram a crise política, econômica e social na Venezuela, além do impacto da explosão do carro-bomba na Colômbia na semana passada.

“Foi uma conversa excelente, sobre muitos temas. Indica uma abordagem razoável, baseada nos valores comuns, nos interesses comuns, no direito internacional. Então, uma base que vale, razoável”, disse.

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