Em um ano, vendas no varejo aumentaram 2,7%, acima das projeções do mercado
O volume de vendas no varejo teve alta de 0,4% em outubro, perante o mês anterior, na série com ajuste sazonal, segundo a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira.
O varejo restrito registrou alta de 2,7% na comparação com outubro de 2021 – o resultado da base anual ficou acima da mediana das projeções, de 2,5%.
A receita nominal do varejo restrito subiu 0,2% em outubro, perante o mês anterior, e aumentou 12,2% no confronto com um ano antes.
No varejo ampliado, que inclui as vendas de veículos e motos, partes e peças, e material de construção, o volume de vendas subiu 0,5% na passagem entre setembro e outubro, já descontados os efeitos sazonais.
Ante outubro de 2021, o volume de vendas do varejo ampliado aumentou 0,3%.
Já a receita nominal do varejo ampliado registrou crescimento de 0,6% no mês de outubro, na série com ajuste sazonal, e de 10,1% ante um ano antes.
De setembro para outubro, as vendas do comércio avançaram em cinco das oito atividades pesquisadas no varejo restrito, que não inclui automóveis e material de construção.
Os destaques positivos foram móveis e eletrodomésticos (2,5%), equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (2,0%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (2,0%), combustíveis e lubrificantes (0,4%) e hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,2%).
Por outro lado, houve queda em artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (-0,4%), tecidos, vestuário e calçados (-3,4%) e livros, jornais, revistas e papelaria (-3,8%).
No varejo ampliado, que inclui automóveis e peças e material de construção, houve quedas de 1,7% em veículos, motos, partes e peças e de 3,5% no material de construção, na série com ajuste sazonal.
Das 27 unidades da federação, 15 apresentaram alta no volume de vendas em outubro, ante setembro, com destaque para Amapá (5,1%), Roraima (2,1%) e Acre (2,0%).
Por outro lado, pressionando negativamente, se encontram 10 Unidades da Federação, com destaque para Paraíba (-6,8%), Rio Grande do Norte (-1,3%) e Tocantins (-0,9%).