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Em semana curta por feriados, soja ainda sob pressão; safra nova indiana começará limitar o açúcar?

04 set 2021, 8:58 - atualizado em 04 set 2021, 9:00
Açúcar
Safra da Índia de açúcar está para começar e o mercado fica atendo aos números mais conclusivos (Imagem: Pixabay)

Com o feriado nos Estados Unidos na segunda (Larbor Day) e o Brasil voltando só na quarta, as commodities levarão para os próximos pregões os ajustes que os fundos fizeram no último dia da semana.

Com cotações deprimidas por dias seguidos, os traders cobriram posições na soja, que ganhou em torno de 0,60% no contrato de novembro em Chicago (CBOT), a US$ 12,92 o bushel.

Mesmo que haja novos reportes de compras chinesas nos Estados Unidos e a situação da logística tenha melhorado, após a passagem do furacão Ida, as variações esperadas para terça (7) devem ser mínimas.

O mercado ainda espera a definição da safra por lá, que deve sair logo mais pelo USDA, além do que o Brasil o plantio brasileiro está para começar e limita também qualquer possibilidade de altas firmes.

Já no açúcar fica a expectativa de começar a entrar como fator limitante de altas a nova safra da Índia. Portanto, cautela também à espera de um quadro de oferta indiana mais conclusivo.

Na sexta devolveu 1,50% (19,62 c/lp), em Nova York, parte das altas da semana em correção e pelos dados mais fracos de emprego nos EUA – vistos como influenciado pela variante Delta -, portanto levando receio sobre o consumo, não deu uma direção clara de como pode ficar.

O petróleo caiu um pouco, mas está acima de US$ 72, portanto não teve influência.

 

 

Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
giovanni.lorenzon@moneytimes.com.br
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.