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Em ritmo de Carnaval, índice de fundos imobiliários fecha na máxima histórica; FIIs recebem má notícia de inquilino

09 fev 2024, 19:21 - atualizado em 09 fev 2024, 19:21
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Índice de fundos imobiliários fecha em nova máxima histórica; FIIs de lajes calculam perdas após comunicado de inquilino (Imagem: Pixabay/ 12019)

É recorde! Antes do mercado financeiro curtir o Carnaval, o índice de fundos imobiliários (Ifix) fechou em alta no pregão desta sexta-feira (09) em nova máxima histórica.

Ao longo do dia, o Ifix chegou aos 3.354 pontos, renovando também o maior patamar intradiário desde que foi criado, em 2010.

Desta forma, o índice subiu 0,37% (após ajustes), aos 3.352 pontos. A máxima histórica de fechamento era de 3.340 pontos, alcançada em 19 de janeiro.



Entre os mais de 100 FIIs listados, o CSHG Prime Offices (HGPO11) registrou a maior alta do dia, de 3,36%. Ontem, o fundo divulgou o seu relatório gerencial de janeiro.

O HGPO11 comentou que, nos próximos meses, diversos locatários entrarão na janela de revisional do aluguel. Com isso, o fundo enxerga um potencial aumento de 30% a 40% nos valores para adequá-los.

Em contrapartida, o Hectare CE (HCTR11) foi para o folia com a maior queda, de 3,26%. Na esteira de outros fundos imobiliários, o HCTR11 divulgou os valores do dividendo deste mês com o pregão ainda aberto.

Investidores posicionados nesta sexta-feira receberão R$ 0,34 por cota no dia 20. O valor ficou levemente abaixo do pago no mês anterior, de R$ 0,35.

Destaques da semana

Após atingir a máxima histórica, o Ifix encerra a semana em alta de 0,57%. A valorização teve contribuição do BTG Pactual Terras Agrícolas (BTRA11). O BTRA11 tenta recuperar-se do tombo de quase 20% em janeiro.

Por outro lado, o FII Hotel Maxinvest (HTMX11) fechou a semana com a maior desvalorização, de 10,13%.

Dois fundos imobiliários recebem má notícia de inquilino

O fundo imobiliário Santander Renda de Aluguéis (SARE11) informou ao mercado que a plataforma de pagamentos Adyen do Brasil manifestou a intenção de encerrar o contrato de locação de dois imóveis em São Paulo.

A empresa aluga os conjuntos 3001B e 3101B, ambos na ala B do Condomínio WT Morumbi, localizado na Marginal Pinheiros.

Em comunicado, o SARE11 diz que calcula impacto negativo em seus rendimentos de R$ 0,04 por cota a partir de outubro deste ano. Diante da devolução dos imóveis, o FII deverá atingir taxa de vacância de 33,4%. Enquanto a taxa do WT Morumbi alcançará 38,1%.

Outro fundo que será impactado pela devolução dos conjuntos é o Hedge AAA (HAAA11), dono de 25% da ala B do empreendimento.

O HAAA11 diz que a área a ser devolvida, de 2,3 mil metros quadrados, representa 2,6% de sua área locável total. O FII calcula perdas de R$ 0,03 por cota após a desocupação dos imóveis. Além disso, a taxa de vacância deve ficar em 25,8%.

*As cotações citadas são do site Investing.com

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