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Em ritmo acelerado de aquisições, Eneva prova que consegue diversificar portfólio sem perder o foco

17 dez 2020, 12:48 - atualizado em 17 dez 2020, 12:48
Gás natural
Na avaliação do BTG Pactual, as novas aquisições criam oportunidades à Eneva, principalmente no mercado de gás (Imagem: REUTERS/Pilar Olivares)

As oportunidades não param de surgir para a Eneva (ENEV3), que recentemente adquiriu sete blocos exploratórios no segundo leilão de ofertas permanentes de áreas petrolíferas no Brasil, realizado na semana passada.

De acordo com o BTG Pactual (BPAC11), a companhia provou que consegue diversificar seu portfólio sem perder o foco. No leilão, a empresa comprou blocos para exploração localizados nas bacias de Amazonas e Paraná, além do campo de Juruá, situado na bacia de Solimões. Na avaliação do banco, as novas aquisições criam oportunidades à Eneva, principalmente no mercado de gás.

“A Eneva apresentou um estudo no qual tentou explicar onde estão as oportunidades para expandir seu negócio de comercialização de gás. A companhia acredita que existe um potencial para substituir combustíveis mais pesados, como óleo diesel e óleo combustível, pelo gás, especialmente considerando sua competitividade de preços”, destacaram os analistas Joao Pimentel e Fillipe Andrade, que participaram do evento anual de investidores da Eneva.

Vale lembrar que a Eneva apresentou uma oferta à Petrobras (PETR3;PETR4) pelo Polo Urucu, que compreende sete concessões de produção terrestres: Araracanga, Arara Azul, Carapanaúba, Cupiúba, Leste do Urucu, Rio Urucu e Sudoeste Urucu. Todas elas estão localizadas no Amazonas.

O presidente da Eneva, Pedro Zinner, disse que a empresa planeja pagar com caixa a compra dos novos poços da Petrobras.

Eneva Empresas
O BTG reiterou a recomendação de compra para a Eneva, com preço-alvo em 12 meses de R$ 55 (Imagem: Eneva/Divulgação)

Parnaíba V e Azulão-Jaguatirica

No evento, a companhia deu atualizações da construção dos projetos atrasados Parnaíba V e Azulão-Jaguatirica. Segundo a Eneva, o atraso das construções pode ser majoritariamente atribuído aos impactos na força de trabalho.

A Eneva atrasou a construção do Parnaíba V em cinco meses, com o início das operações marcada para acontecer em fevereiro de 2022. Assim que o projeto for concluído, a construção do Parnaíba VI deve começar imediatamente.

Para Azulão, as operações estão previstas para começar em abril de 2021. No caso do Jaguatirica, a companhia acredita que pode alcançar parte do cronograma inicial. A previsão de início, portanto, está marcada para agosto do ano que vem.

O BTG reiterou a recomendação de compra para a Eneva, com preço-alvo em 12 meses de R$ 55.

“O desenvolvimento do mercado de gás, somado ao crescente potencial da Eneva em upstream vindo de novos (e atuais) blocos exploratórios, ainda pode trazer uma significativa criação de valor no futuro”, afirmaram Pimentel e Andrade.

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