Grãos

Em ano recorde de importações, soja ficou cara, mas indústrias estão abastecidas

08 dez 2020, 14:27 - atualizado em 08 dez 2020, 14:49
Porcos Suínos
Fábricas de rações bateram recorde de importação de soja com 657 mil toneladas (Imagem: REUTERS/Ben Brewer)

As 14 mil toneladas importadas de soja na primeira semana de dezembro podem ser o restinho que as indústrias brasileiras demandaram.

No ano recorde de compras externas pelo maior exportador global, que acumulam 657 mil/t (desde abril) vindas dos países do Mercosul e, nas últimas semanas, dos Estados Unidos, a oleaginosa de fora perdeu atrativo.

Ficou cara, já que agora a disponível é só a dos Estados Unidos.

Vlamir Brandalizze, da Brandalizze Consulting, vê a commodity chegando em no mínimo R$ 155 no Porto de Paranaguá, enquanto o mercado brasileiro está trabalhando em R$ 145.

Mas como as importações extrapolaram as mais otimistas das previsões – mais ainda se a base de comparação for as apenas pouco acima de 76 mil/t de 2019 -, as fábricas de rações, especialmente, ficaram bem abastecidas até que a oferta da soja nova nacional entre no mercado.

E escaparam dos preços altos que a forte demanda da China irradiou ao grão brasileiro antes que o produto dos Estados Unidos começasse a sair das lavouras.

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Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
giovanni.lorenzon@moneytimes.com.br
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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