Em quais ações de bancos investir agora, segundo o Credit Suisse
O Credit Suisse revisou as suas projeções para as ações dos bancos brasileiros listados na B3 e elegeu os papéis do Bradesco como sendo os preferidos, mostra um relatório enviado a clientes nesta terça-feira (25) e assinado por Marcelo Telles, Lucas Lopes, Alonso García e Thiago Casseb. A visão geral apontada é que o setor terá um forte crescimento nos lucros em 2017 guiado pelo menor custo e maiores receitas com juros.
“Embora continuemos a ter uma posição mais negativa sobre o crescimento dos empréstimos, nossa expectativa de um ambiente de ganhos sólidos em 2017 permanece em vigor, por trás da forte melhora no custo de risco, novas iniciativas de controle de custos e o impacto positivo de curto prazo da menor taxa Selic para a maioria dos bancos, ainda mais depois de incorporar a curva de juro atual, aproximadamente 100 pontos-base menor do que a anterior”, explicam.
Bancos
O banco de investimentos disse que está mais de olho nos bancos que estão “fora do consenso”, como o Bradesco (predileto), Santander e Banco do Brasil. São alternativas que estão com um valor atraente na B3 em comparação com os resultados e vivem um melhor momento para o crescimento dos lucros.
Já o Itaú Unibanco é o menos preferido devido ao preço da ação já estar bem avaliado pelo mercado e viver um momento desfavorável para os resultados. Além disso, o Credit Suisse ressalta que prefere a holging Itaúsa em comparação com o Itaú.
“Dadas as restrições de crescimento das receitas, preferimos os bancos do “ciclo tardio” que ainda podem aumentar os lucros através da melhoria do custo de risco e da melhora na eficiência. Acreditamos que o Bradesco e o Banco do Brasil se enquadram em ambos os critérios, pois atualmente eles estão funcionando bem acima do seu custo de risco normalizado, embora com importantes iniciativas de redução de custos”, apontam.
A principal aposta “fora do consenso” é o Santander. As projeções dos analistas estão 20% acima do mercado. Na visão do Credit Suisse, os investidores não estão seguros quanto a continuidade dos ganhos com as receitas de juros vistos no primeiro trimestre. O banco, contudo, pensa o contrário.
Veja abaixo as projeções do Credit Suisse: