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Em plantio ou colhendo, agro se acostumou a trabalhar escalonando turmas nas eleições

27 set 2022, 15:40 - atualizado em 27 set 2022, 18:01
Agricultura Agronegócio Mulheres
Operações nos campos e votações estão aguardadas como normais  dia 2 (Unsplash/Gonzalo Facello)

Os trabalhos de campo na agricultura brasileira não serão interrompidos durante o primeiro turno das eleições e as grandes propriedades estão preparadas para liberar os funcionários para votar escalonando os horários e as turmas.

Boa parte do Brasil está em colheita ou plantio, quando não as duas operações juntas, e o pleito do domingo cai sempre no momento mais importante para as fazendas de grãos, principalmente, que não podem parar.

No histórico, portanto, nunca houve relatos de problemas, como confirmaram várias entidades de classe, como as Aprosoja(s) do Centro-Oeste.

O cenário é mais desafiador no Mato Grosso, em plena corrida para o plantio da soja, devido às grandes distâncias entre as propriedades e os locais de votação, mas a malha rodoviária melhorou e as chuvas ainda não dominam todo o estado.

No Sul, mais especificamente no Paraná, as chuvas podem atrapalhar os trabalhos se domingo seguir assim.

As precipitações já estão atrasando um pouco o plantio da soja e do milho, além da colheita do trigo, mas certamente não atrapalharão os deslocamentos até os locais de votação por ser um estado com propriedades menores e próximas dos centros urbanos.

No Sudeste, o que predomina é a colheita e moagem da cana, movimentando muita gente nas lavouras (apesar de não haver mais corte manual) e indústrias. Também vai a todo vapor.

Mas, como no Paraná, fica a expectativa da chuva.

Quanto ao café, em Minas Gerais, a colheita resta muito pouco da safra 22/23.

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