Economia

Em meio ao ‘tarifaço’ de Trump, secretário-executivo da Fazenda diz que Brasil precisa garantir fortaleza na própria economia

17 fev 2025, 16:53 - atualizado em 17 fev 2025, 16:55
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(Imagem: REUTERS/Alyssa Pointer)

Em meio ao tarifaço dos Estados Unidos (EUA), o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, afirmou nesta segunda-feira (17), no evento Plano de Voo, da Câmara Americana de Comércio para o Brasil (Amcham), que o Brasil precisa fortalecer a sua economia. 

“Em um ambiente externo volátil, em que temos muita dúvida sobre qual vai ser a política de um ou de outro país, precisamos garantir fortaleza na nossa economia”, disse. “Temos que gerar as expectativas de uma economia que quer se desenvolver de maneira sustentável, aproveitando os seus pontos fortes, seja no agro, na indústria, ou no serviço”.

Segundo Durigan, o cumprimento da meta de resultado primário em 2024 e a aprovação da reforma tributária acenam nesse sentido. As ações criam caminhos para investimentos no país com segurança, “melhorando a transparência, melhorando a racionalidade e diminuindo a sonegação tributária“.

Na última semana, o presidente norte-americano Donald Trump anunciou duas novas tarifas que podem afetar o Brasil: de 25% sobre as importações de aço e alumínio e de reciprocidade.

A primeira medida vai afetar diretamente as siderúrgicas brasileiras, uma vez que o Brasil é o segundo maior fornecedor de aço para o mercado norte-americano, ficando atrás apenas do Canadá.

Já na segunda, os EUA irão sobretaxar a todos os países com as mesmas alíquotas cobradas nas exportações americanas. Embora não tenha mencionado diretamente o Brasil, o memorando divulgado pela Casa Branca destacou as exportações de etanol e produtos agropecuários.

2025 será promissor para o Brasil no cenário internacional

O secretário-executivo da Fazenda disse ainda, no evento da Amcham, que o Brasil “está diante de um 2025 muito promissor no cenário internacional”.

Durigan destacou que o Brasil preside os BRICs — parceria entre o país e outras quatro economias emergentes, Rússia, Índia, China e África do Sul — até o primeiro semestre e recebe a COP30 no fim do ano.

Além disso, ele destacou as agendas que se desdobram do que já foi realizado no ano passado no âmbito do G20, com o acordo com a União Europeia e o Mercosul.

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Editora-assistente
Editora-assistente no Money Times e graduada em Jornalismo pela Unesp - Universidade Estadual Paulista. Entrou para a área de finanças e investimentos em 2021.
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Editora-assistente no Money Times e graduada em Jornalismo pela Unesp - Universidade Estadual Paulista. Entrou para a área de finanças e investimentos em 2021.
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