Em meio ao escândalo da Americanas (AMER3), gestora Ibiuna faz ‘ajustes’; veja 7 ações
A gestora Ibiuna afirmou em carta de janeiro que, no mês marcado pelo escândalo contábil da Americanas (AMER3), continuou fazendo ajustes para aproveitar os movimentos dos preços das ações.
O rombo anunciado pela empresa, na avaliação da gestora, criou um movimento de aversão a risco e redução de liquidez na economia real, que, segundo a Ibiuna, deve afetar parte relevante do setor de varejo brasileiro.
Em janeiro, a casa disse que encerrou o investimento em BB Seguridade (BBSE3). Para a gestora, as ações da companhia atingiram o preço considerado justo (valorização de 35% desde meados de setembro de 2022).
“Ao mesmo tempo, iniciamos um investimento em Banco do Brasil (BBAS3) uma vez que o valuation das ações continua extremamente descontado e a nomeação de uma funcionária de carreira do banco para a posição de CEO reduziu o risco de ingerências agressivas em sua gestão”.
A Ibiuna disse que aumentou marginalmente posições em Auren (AURE3) após o anúncio de que o acordo de ressarcimento entre a empresa e a União foi homologado pelo poder judiciário. “É possível que a empresa antecipe este recebível para uso no curto prazo”, comentou.
A gestora destacou que continua aproveitando o rali de ativos relacionados a China para reduzir investimentos em Vale (VALE3) e Gerdau (GGBR4).
“Mantivemos relativamente inalteradas nossas posições em Itaú Unibanco (ITUB4), Petrobras (PETR4), Assaí (ASAI3), Iguatemi (IGTI11) e Sabesp (SBSP3)”, contou.