Saúde

Em meio à pandemia Ministério da Saúde promove Dia do Tratamento Precoce em 3 de outubro

25 set 2020, 18:41 - atualizado em 25 set 2020, 18:41
Coronavírus
Entre as ações em estudo, há a possibilidade de participação do ministro da Saúde (Imagem: REUTERS/Ricardo Moraes)

O Ministério da Saúde vai promover em 3 de outubro o Dia Nacional de Conscientização do Tratamento Precoce, que pretende alertar os brasileiros para buscar atendimento médico tão logo apareçam os primeiros sinais de qualquer doença, em meio à pandemia de Covid-19.

O evento vai ocorrer pouco mais de sete meses depois do primeiro caso confirmado de infecção pelo novo coronavírus e em meio à defesa de autoridades do governo, em especial do presidente Jair Bolsonaro, do uso da cloroquina nos primeiros sintomas da doença respiratória.

A pasta informou que a intenção com o dia especial é tornar a prevenção constante um hábito e que não se planeja um foco especial na Covid-19.

O ministério lembrou que a pasta já havia lançado uma campanha em defesa do tratamento precoce para pessoas com suspeitas de sintomas do novo coronavírus, intitulada “Não espere”.

Quatro secretarias do ministério estão envolvidas na ação de outubro, cujos detalhes estão em planejamento e devem ser divulgadas até meados da próxima semana, afirmou o órgão.

Entre as ações em estudo, há a possibilidade de participação do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello.

A Reuters entrou em contato com a Secretaria de Comunicação (Secom) para obter informações sobre um eventual participação do presidente Jair Bolsonaro no Dia de Conscientização, mas não obteve retorno até a publicação da reportagem.

O presidente é um ardoroso defensor que a cloroquina e a hidroxicloroquina sejam usadas no tratamento precoce de pessoas infectadas pelo coronavírus, embora não haja comprovação científica da eficácia desses medicamentos contra a Covid-19.

Sob o comando de Pazuello, o Ministério da Saúde adotou esse procedimento como protocolo.

Nesta sexta-feira, o Brasil, segundo país no mundo em mortes por Covid-19, atrás apenas dos Estados Unidos, deve ultrapassar a marca de 140 mil óbitos.

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reuters@moneytimes.com.br
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