Em junho, receita pela mineração cripto nas redes Bitcoin e Ethereum caiu 42% e 53%
No mês de junho, a receita total pela mineração nas redes Bitcoin e Ethereum caiu 42% e 53%, respectivamente, em comparação aos meses anteriores.
Segundo o painel de dados do The Block, mineradores de bitcoin (BTC) lucraram US$ 839 milhões, em junho, em comparação à receita de US$ 1,45 bilhão em maio.
A queda no preço da criptomoeda e no volume transacional — e, consequentemente, as taxas — parecem ser as duas principais causas por trás da queda na receita.
A taxa de hashes — o poder computacional aplicado para minerar novos blocos — velocidade do Bitcoin também caiu 50% desde seu auge em maio e diminuiu temporariamente a taxa de produção de blocos até o próximo ajuste de dificuldade — afetando, assim, os números de receita.
A porcentagem da receita proveniente de taxas — pagas pelos usuários para terem suas transações publicadas no blockchain — pela mineração de bitcoin caiu de 9% (em maio) para cerca de 5% (em junho) conforme o número de transações diárias caiu para quase 200 mil em junho — um número não registrado desde agosto de 2018, em comparação às 300 mil transações diárias em maio.
Em junho, mineradores de ether (ETH) também passaram por uma queda na receita: US$ 1,1 bilhão. Em maio, haviam lucrado um recorde de US$ 2,35 bilhões. A diminuição foi outra consequência da queda tanto no preço como no número de transações da rede.
Embora as receitas em junho tenham caído drasticamente, ainda estão bem acima dos lucros registrados em dezembro de 2020, quando as duas criptomoedas estavam sendo negociadas a um preço mais baixo: o bitcoin a US$ 20 mil e o ether a US$ 1 mil.
Neste momento, 1 BTC está custando US$ 33,4 mil. Já 1 ETH está sendo negociado por US$ 2,1 mil.