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Em dia de feriado no Brasil, como andam Vale e Petrobras em NY? Confira o movimento

07 set 2023, 14:30 - atualizado em 07 set 2023, 14:30
Vale
Vale e Petrobras abrem em queda em Nova York; B3 não tem negociação (Imagem: REUTERS/Adriano Machado)

Com as negociações na bolsa local suspensas nesta quinta-feira (7) por conta do feriado da Independência do Brasil, o foco recai sobre os mercados de fora.

iShares MSCI Brazil ETF (EWZ), também conhecido como Ibovespa dolarizado, opera o pregão em Nova York em queda, repercutindo o mau humor predominante nas bolsas globais.

O EWZ caía 1,79% por volta das 14h30, em linha com o movimento fraco dos índices acionários dos Estados Unidos.

As gigantes brasileiras Petrobras e Vale também repercutiam a baixa dos mercados, seguindo o movimento de correção nos preços do petróleo e do minério de ferro, respectivamente.

Os ADRs (American Depositary Receipts) da petroleira (PBR) perdiam 2,04%, enquanto o ADR da Vale (VALE) apresentava perdas de 3,12%.

Nesta quinta, o Departamento do Trabalho dos EUA informou que os pedidos de auxílio-desemprego caíram para 216 mil na semana passada, nível mais baixo desde fevereiro. Economistas ouvidos pela Reuters esperavam que os novos pedidos subissem 234 mil.

Os dados sugerem que o mercado de trabalho norte-americano continua aquecido, o que acaba frustrando uma visão mais construtiva dos investidores quanto à postura que o Federal Reserve (Fed) pode ter em relação aos juros na próxima reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês), marcada para 20 de setembro.

Os números de solicitações de auxílio-desemprego dos EUA divulgados no relatório anterior foram revisados para 229 mil.

Na Europa, houve revisão do Produto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre na zona do euro. O indicador divulgado pela Eurostat foi revisado de 0,3% da leitura anterior para 0,1% (dados referentes ao segundo trimestre comparados com o primeiro).

Na comparação anual, o PIB da zona do euro avançou 0,5%, ante 0,6% da leitura anterior.

Na Ásia, as exportações e importações da segunda maior economia do mundo voltaram a cair em agosto, com pressões da queda da demanda no exterior e um movimento fraco por parte dos consumidores no país.

As exportações da China caíram 8,8% em agosto ante o ano anterior. Segundo a Reuters, a previsão era de recuo de 9,2%. As importações contraíram 7,3%, ante declínio esperado de 9% e queda de 12,4% em julho.

*Com informações da Reuters.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
diana.cheng@moneytimes.com.br
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.