Em dia de confusão típica brasileira, câmbio reforçado valoriza corrida às vendas de grãos
O dólar agora acima de 1,95% (R$ 5,12) nesta sexta (17), em meio a cenário de juros altos nos EUA e no Brasil, mais o incêndio político com o aumento dos combustíveis dado pela Petrobras (PETR4), está forçando uma corrida para vendas de grãos acima do que seria o normal para uma sexta com ares de feriadão, porém com confusões típicas para o País.
Com a soja em Chicago em leve recuo, ainda por cima, houve maior pressão vendedora, e a Safra Grãos, em Goiás, negociou 23 mil toneladas, a R$ 178,50 a saca, no FOB, para retirada em Rio Verde e Goiatuba.
No milho, a trading de mercado interno comprou 18 mil/t, também considerado bom para o cereal meio travado pela safrinha chegando. O preço oferecido foi de R$ 82,20.
Alysson Dias, CEO da Safra, disse que a “mesa de grãos foi muito movimentada até o começo da tarde”, com vendedores de várias regiões do Centro-Oeste, Oeste da Bahia e Minas.
Na Coplacana, cooperativa paulista, na filial do Sudoeste do estado, em Taquarituba, os vendedores se mexeram um pouco mais hoje também, verificou o gerente de originação Pedro Schactae.
Foram adquiridas cerca de 30 mil sacas, a R$ 190/saca de soja. “Mas ainda tem produtor esperando para ver novas altas”.
No milho os negócios foram menores, em razão também do momento do grão. A safra de inverno vai entrando em colheita.
Na Germinar Corretora, o diretor geral Roberto Carlos Rafael ainda acredita em certa trava no mercado interno, diante do momento de transição e a possibilidade de alta mais a frente – apesar do feriado da semana próxima nos Estados Unidos.
Para o mercado externo, por outro lado, o retorno que ele vem tendo de outras tradings é que há boa procura dos exportadores.
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