Em despedida, Alcolumbre defende vacina “urgente” e resposta para os vulneráveis
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), defendeu nesta segunda-feira a vacinação “urgente” como forma de o país atravessar as dificuldades pelas quais está passando e sugeriu uma resposta para os brasileiros em situação de vulnerabilidade social, problema que foi agravado pela crise decorrente da pandemia do novo coronavírus.
Nesta segunda, os senadores escolhem o novo presidente da Casa para um mandato de dois anos.
Alcolumbre afirmou que é preciso cuidar da vida das pessoas, do emprego, da economia e destacou a existência de um grande desafio.
“Um país após a pandemia e crise econômica onde nosso povo fica cada vez mais vulnerável, a gente precisa dar uma resposta para aqueles que mais precisam, que esperam da gente as respostas, teremos graves problemas sociais, já tínhamos antes da pandemia, foram ampliadas na crise”, destacou.
Parlamentares, inclusive aliados do presidente Jair Bolsonaro, defendem o retorno do auxílio emergencial, encerrado em dezembro passado, ou o aperfeiçoamento de outro programa de assistência social para pessoas que ficaram sem fonte de renda em razão da pandemia.
Bolsonaro e a equipe econômica têm se posicionado contra sob a alegação de restrições orçamentárias do Brasil.
Em pronunciamento a jornalista com tom de despedida, o presidente do Senado disse que, em meio a um período de “muita turbulência, polarização política e muito enfrentamento institucional”.
Na sua sucessão, Alcolumbre defende a eleição do correligionário Rodrigo Pacheco (MG), também apoiado por Bolsonaro e favorito para vencer a disputa.