Em debandada de posições, fundos não-indexados mostram hoje o açúcar de amanhã (março)
O tamanho da conta da recessão, que ganha contornos cada vez mais sólidos, deverá chegar mais forte limando os preços do açúcar. A cereja do bolo: com a deterioração do etanol hidratado, mais entrega de adoçante o Brasil promete.
Sobrará mais açúcar.
Pelo retrato da última terça-feira (20), a Commodity Futures Trading Commission (CFTC) registrava o avanço da debandada dos fundos não-indexados, que estavam vendidos a descoberto em quase 41 mil lotes, na ICE Futures (Nova York).
Os dados foram divulgados na sexta, mas como desde o balanço da terça nada mudou de positivo, é bem provável que os fundos aumentaram suas exposições vendidas.
Arnaldo Correa, chairman da Archer Consulting, que se debruçou nos números em novo artigo sobre os riscos da sucroenergia, em meio ao atraso dos bancos centrais (menos o brasileiro) de frear a inflação, aguarda os 17 centavos de dólar por libra-peso para adoçante no futuro de março.
Abaixo dos 18 já está, nesta tarde de segunda-feira (25).
Lembrando, ainda, que a Índia vai se preparando para uma nova safra boa, a ser colhida a partir de outubro.
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