Em Davos, Bolsonaro foca em abertura comercial, reformas e desestatização
Rápido, objetivo e eficiente. Assim como a economia brasileira almeja ser – sair da lentidão, da burocracia complexa e da ineficiência produtiva – o discurso de Jair Bolsonaro, presidente do País, foi preciso para a plateia selecionada de executivos, empresários e lideranças do mundo todo, durante 39ª edição do Fórum Econômico Mundial, nesta terça-feira (22).
“O Brasil precisa de vocês”, disparou inicialmente Bolsonaro, mais a frente comentando: “conseguimos a vitória. Assumi o Brasil numa profunda crise ética, moral e econômica. Temos o compromisso de mudar nossa história”. “Pela primeira vez, um presidente montou uma equipe de ministros capacitados”, ressaltou o mandatário, em referência a alta qualidade da equipe econômica.
“Gozamos de credibilidade para fazer as reformas que precisamos e que o mundo necessita. [..] vamos diminuir a carga tributária, facilitar as normas”, destacou, em referência às reformas. “Tenho certeza que até o final do meu mandato colocará a gente no ranking das 50 maiores economias do mundo para se fazer negócios”, completou, diante do ambiente desfavorável para negócios no País.
Em adição, o presidente ressaltou o respeito ao tripé macroeconômico. “Trabalharemos pela estabilidade macroeconômica, respeitando os contratos e privatizando”, disse, afirmando ainda que “pretendemos diminuir o peso do Estado, realizar reformas tributária e da Previdência”.
Por fim, destaque para a expectativa de maior abertura. “Brasil ainda é uma economia relativamente fechada ao comércio internacional”, concluiu.