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Em 15 dias, mais estresse hídrico no milho (MT), cana e pastos; no Sul, chuva no plantio do trigo

26 abr 2022, 14:17 - atualizado em 26 abr 2022, 14:23
Milho
Estado de atenção para o tempo seco sobre o milho no Centro-Oeste (Imagem: Embrapa/Walter Matrangolo)

Não há nada de diferente nos mapas meteorológicos do NOAA para o Brasil nos próximos quinze dias, quando haverá sequência de tempo muito seco no Centro-Oeste, mais Minas e São Paulo, e chuvas no Sul.

A prevalecer o quadro da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica, órgão governamental dos Estados Unidos, há uma vasta região com milho safrinha em desenvolvimento em alerta, notadamente em Mato Grosso, Goiás e Minas, onde se pode esperar no máximo de 5 a 15 mm de chuvas e ainda de forma isolada e passageira. Algodão de meio de ano também pode sofrer mais.

Também as pastagens estão secando nesses estados, e mais em Mato Grosso do Sul, quando mostram que o avanço de maio ficará bem caracterizado a entrada mais firme da entressafra do boi.

Em São Paulo, o estado de atenção recai mais sobre a cana. A cultura deve se aproveitar da colheita sem chuva, mas traz preocupação para os canaviais de meio de safra e fim de safra.

Sobre as áreas de café, no Sul e Cerrado de Minas e Norte de São Paulo, não há indicativos de risco de geadas nesse período compreendido até aproximadamente dia 3 de maio. No Espírito Santo o café conilon igualmente está a salvo de frio e de chuva no início dos trabalhos da colheita.

No Sul, o milho safrinha do Paraná já está plantado e as chuvas entre 35 e 45 mm ficarão melhor distribuídas a partir de próxima terça-feira, inclusive ajudando o trigo. Em Santa Catarina a mesma média se estende para a próxima quinzena.

Para o Rio Grande do Sul, os acumulados de 75 a 85 mm destes próximos dias perderão força entre os últimos 7 dias do retrato trazido pelo NOAA, sendo a única região brasileira que está embaixo de muita água, com exceção do extremo Norte.

Ainda não há indicativos de atraso da colheita da soja no estado, que está na reta final, e dos trabalhos de plantio das culturas de inverno, sobretudo o trigo, também não se tem notícias de atrasos.

A semeadura, porém, se beneficia da boa umidade do solo.

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Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
giovanni.lorenzon@moneytimes.com.br
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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