Elon Musk: Não é a primeira tentativa do bilionário de parar a inteligência artificial
Pesquisadores, especialistas, executivos do setor de tecnologia e até mesmo o bilionário Elon Musk endossaram uma carta aberta publicada nesta quarta-feira (29), que convida empresas de todo o mundo a pausar o desenvolvimento de Inteligência Artificial, como o ChatGPT, pelo período de seis meses.
Mas essa não é a primeira tentativa de Musk de parar avanços que considera preocupantes no setor de inteligência artificial.
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A primeira tentativa também foi realizada via carta aberta pelo grupo sem fins lucrativos Future of Life Institute. Elon Musk, inclusive, é doador da instituição e membro do conselho.
No dia 27 de julho de 2015, Musk foi ao seu Twitter para falar sobre a corrida armamentista de IA. “Se você é contra uma corrida armamentista militar de IA, assine esta carta aberta”, escreve.
If you’re against a military AI arms race, please sign this open letter:http://t.co/yyF9rcm9jz
— Elon Musk (@elonmusk) July 28, 2015
Elon Musk e a inteligência artificial
Vale ressaltar que Elon Musk foi um dos fundadores e investidores da OpenAI, empresa por trás do ChatGPT que deu início à corrida do ouro no setor de inteligência artificial em novembro do ano passado.
O bilionário também é fã assumido de Isaac Asimov, autor da obra “Eu, Robô”, e já comentou que seus princípios são influenciados por suas obras.
Na obra, em um futuro utópico, os robôs com inteligência artificial servem os humanos. A narrativa segue uma máquina em específico que destoa de todas as outras.
A sociedade segue regras básicas para construir os robôs, chamadas de “leis de Zeroth”:
- Lei Um – “Um robô não pode ferir um ser humano ou, por omissão, permitir que um ser humano sofra algum mal.”
- Lei Dois – “Um robô deve obedecer às ordens que lhe são dadas por seres humanos, exceto quando tais ordens entrarem em conflito com a Primeira Lei.”
- Lei Três – “Um robô deve proteger sua própria existência, desde que tal proteção não entre em conflito com a Primeira ou Segunda Lei.”