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Elon Musk, Jeff Bezos e Bill Gates perdem US$ 115 bilhões em cinco meses

29 maio 2022, 16:07 - atualizado em 31 maio 2022, 8:36
Elon Musk
Elon Musk, Jeff Bezos e Bill Gates perdem US$ 115 bilhões em cinco meses (Imagem: REUTERS/Andrew Kelly)

Elon Musk, Jeff Bezos e Bill Gates viram suas fortunas, em conjunto, derreterem US$ 115 bilhões nos últimos cinco meses, com a queda dos mercados de ações, noticiou a Business Insider.

De acordo com o Bloomberg Billionaires Index, o patrimônio de Musk caiu US$ 46,4 bilhões, o Bezos, US$ 53,2 bilhões, enquanto Gates teve prejuízo de US$ 15,1 bilhões.

Na última sexta-feira (27), Musk tinha uma fortuna de US$ 224 bilhões, Bezos de US$ 139 bilhões e Gates de US$ 123 bilhões.

Bernard Arnault, presidente do conglomerado de luxo francês LVMH e a terceira pessoa mais rica do mundo à frente de Gates, teve uma queda de US$ 44,7 bilhões em seu patrimônio desde janeiro, para US$ 133 bilhões.

A maior parte da riqueza de Musk e Bezos está vinculada, respectivamente, às ações da Tesla (TSLA) e da Amazon (AMZN) – empresas que ambos fundaram –, mas as participações de Gates na  Microsoft (MSFT), que ele cofundou, agora são relativamente modestas.

Musk tem uma participação de 15,6% na Tesla no valor de cerca de US$ 122 bilhões, depois que as ações da fabricante de carros elétricos caíram quase 37% este ano.

Ele também adquiriu uma participação de 9,2% no Twitter (TWTR) em abril, o que fez os investidores questionarem seu compromisso com a Tesla e impulsionou a queda dos papéis. Musk vendeu ações da Tesla no valor de US$ 8,4 bilhões para financiar sua subsequente oferta de aquisição de US$ 44 bilhões.

Gates tem um portfólio mais diversificado, o que o ajudou a resistir à liquidação do mercado de ações. A Fundação Bill e Melinda Gates, a organização filantrópica que ele montou com sua ex-esposa, investe principalmente na Berkshire Hathaway (BERK34), de Warren Buffett, que valorizou mais de 5% este ano.

Mas outros investimentos, incluindo sua empresa Cascade Investments, que investe em empresas de tecnologia como a Apple (AAPL34), tiveram um caminho mais difícil. As ações de tecnologia sofreram uma correção acentuada nos últimos meses devido às pressões inflacionárias e à queda da confiança do consumidor.

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