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Elite inclui Vale (VALE3) e mais duas ações ligadas a commodities em carteira para março

28 fev 2022, 8:40 - atualizado em 28 fev 2022, 8:40
Vale
Eventos importantes para desbloquear valor aos acionistas da Vale devem acontecer no próximo ano e meio, avalia Elite (Imagem: REUTERS/Ricardo Moraes)

A Elite Investimentos atualizou sua carteira recomendada de ações. Para março, a corretora deu mais exposição a ativos ligados a commodities.

Os papéis de B3 (B3SA3), CCR (CCRO3) e Lojas Renner (LREN3) saíram do portfólio, tendo sido substituídos por PetroRio (PRIO3), SLC Agrícola (SLCE3) e Vale (VALE3).

Empresa Ticker Peso
Alupar ALUP11 10%
Cosan CSAN3 10%
Gerdau GGBR4 10%
Minerva BEEF3 10%
Movida MOVI3 10%
Multiplan MULT3 10%
PetroRio PRIO3 10%
SLC Agrícola SLCE3 10%
Suzano SUZB3 10%
Vale VALE3 10%

A Elite destaca os números recordes da PetroRio nos resultados do quarto trimestre de 2021 e defende para a companhia “uma grande avenida de crescimento pela frente” com os novos poços dos campos de Polvo e Frade, além das Albacoras.

No caso da SLC Agrícola, a inclusão foi motivada pelo conflito entre Rússia e Ucrânia. Na avaliação da corretora, a invasão russa no território ucraniano pode levar a novas altas nos preços dos grãos, já afetados pela estiagem no Sul do Brasil. A Elite acredita que é bom ter SLC na carteira por estar inserida em um setor mais resiliente.

Com a Vale, a corretora acredita que, no próximo ano e meio, eventos importantes para desbloquear valor aos acionistas devem acontecer. Entre eles estão: progresso na reparação de Brumadinho (MG), descaracterização de barragens e aumento da capacidade de produção de minério de ferro e cobre.

Além disso, a Vale segue gerando forte caixa, o que se traduz em dividendos.

“Não há motivos para o investidor de longo prazo se desfazer de suas ações com a volatilidade do preço do minério de ferro, pois a empresa continua tendo bons fundamentos”, afirma a Elite.

A carteira encerrou fevereiro com performance negativa de 3,01%, abaixo do Ibovespa, que subiu 0,89% no período.

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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
diana.cheng@moneytimes.com.br
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.