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Elevação de rating do Brasil, Ibovespa nas máximas e mais: Veja 5 coisas para saber antes de investir nesta quarta (20)

20 dez 2023, 10:10 - atualizado em 20 dez 2023, 10:10
Ibovespa
Elevação do rating do Brasil, Americanas e outros assuntos que podem mexer com o Ibovespa hoje (Imagem: Getty Images Signature/Canva)

Ibovespa (IBOV) abriu em queda nesta manhã, recuando 0,15%, a 131.652 pontos, por volta das 10h04. No último pregão, o índice voltou a subir, renovando máxima histórica. O IBOV, que engata o famoso rali de fim de ano, ganhou apoio de Wall Street e fechou a sessão em alta de 0,59%, a 131.850,90 pontos.

O dólar rondava a estabilidade contra o real nesta quarta-feira (20), com investidores fazendo pausa após vendas intensas da moeda norte-americana na véspera, quando a agência de classificação de risco S&P elevou a nota de crédito do Brasil, e com o mercado no aguardo de dados de inflação dos Estados Unidos.

Às 09h11 (horário de Brasília), o dólar à vista avançava 0,03%, a R$ 4,8668 na venda.

Day Trade:

Radar do Mercado:

Americanas (AMER3), Vibra (VBBR3), Usiminas (USIM5) e outros destaques desta quarta (20)

Cinco assuntos que vão mexer com o Ibovespa e os mercados nesta quarta (20)

S&P eleva rating do Brasil para BB

Standard & Poor’s elevou a nota de crédito (rating) do Brasil de BB- para BB em escala global, com perspectiva estável, mostra comunicado publicado nesta terça-feira (19). Com isso, a S&P se junta a Fitch, que já havia elevado a nota do Brasil para BB em junho.

Segundo a agência de classificação de risco, a reforma tributária amplia o histórico do país de implementação pragmática de políticas nos últimos sete anos.

Na avaliação do analistas Mateus Haag, da Guide Investimentos, a elevação do rating terá impacto limitado no mercado, visto que a elevação era esperada e historicamente as mudanças de rating apenas confirmaram o que o mercado já vinha antecipando.

“Vale destacar ainda que o Brasil está abaixo da linha de “investment grade”. É possível que a elevação para investment grade tenha mais impacto. Em nossa visão, isto não deve ocorrer no curto prazo”, avalia.

Haddad passa recado para Lula

Ontem, após a agência S&P elevar o rating do Brasil de BB- para BB, com perspectiva estável, o ministro Fernando Haddad aproveitou a melhora na avaliação para já deixar um recado tanto para o governo quanto para o Congresso.

Haddad voltou a bater na tecla de que é preciso recompor a base fiscal “que foi dilapidada” e que os Poderes precisam trabalhar bem para que o Brasil volte a crescer.

“Fazendo isso, as coisas se estabilizam e o próprio crescimento da economia acaba corrigindo essas distorções. Queremos uma trajetória de estabilidade”, disse o ministro.

Vale lembrar que o Senado vota nesta quarta-feira a Medida Provisória da subvenção do ICMS, que pode garantir R$ 35 bilhões extras para os cofres públicos e é a principal cartada de Haddad para chegar perto da meta fiscal de zerar o déficit em 2024

Americanas (AMER3) tem plano de RJ aprovado e resultados adiados

Americanas (AMER3) obteve a aprovação dos credores ao seu plano de recuperação judicial, o qual prevê uma injeção de R$ 12 bilhões dos três bilionários e acionistas de referência.

Com as novas adesões, a empresa obtém uma parcela significativamente superior a 60% de sua dívida.

Além disso, a varejista anunciou um novo adiamento da divulgação de resultados, desta vez referentes aos períodos finos em 31 de março de 2023, 30 de junho de 2023 e 30 de setembro de 2023.

A preparação e revisão dos resultados do acumulado dos três primeiros trimestres de 2023 estavam sujeitas à finalização das demonstrações financeiras de 2022 e da reapresentação do balanço de 2021, explicou.

Vibra (VBBR3) pagará R$ 450 milhões em JCP

Vibra (VBBR3) anunciou o pagamento de R$ 450 milhões em JCP, mostra documento enviado ao mercado na terça-feira (19). Trata-se da segunda parcela dos proventos referentes ao exercício de 2023.

Kapitalo aumenta exposição na Usiminas (USIM5)

Kapitalo aumentou exposição na Usiminas (USIM5) para 26 milhões de ações, mostra documento enviado ao mercado na terça (19).

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Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.
lorena.matos@moneytimes.com.br
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