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Elevação de rating do Brasil é positivo ‘na margem’, diz Finacap; confira ações vistas com otimismo pela gestora

02 out 2024, 21:55 - atualizado em 02 out 2024, 21:59
ações bolsa brasileira
(Imagem: Shutterstock)

A elevação do rating do Brasil promovida pela Moody’s é bom “na margem” para o mercado brasileiro, disse ao Money Times o gestor e sócio da Finacap Investimentos, Felipe Moura.

Ele diz não ver um impacto imediato porque, em parte, a melhora na avaliação está atrasada em relação ao que os economistas vêm notando sobre desempenho da economia brasileira.

“Para o investidor estrangeiro pega mais, porque há instituições que olham para emergentes a partir de certo nível de avaliação das agências”, disse. “Pode haver um fluxo positivo na margem”.

A Finacap vê a Selic sendo ajustada em uma dinâmica de fim de ciclo e afirma que a alta do dólar foi “bem decisiva” para as perspectivas para os juros por conta do efeito inflacionário.

A gestora trabalha com a perspectiva de um “pouso suave” da economia dos Estados Unidos. “Mas o problema de uma crise é que geralmente ela vem de um lugar que não se vê”, pondera Moura.

Ele conta que nos últimos dois anos o fundo de ações da casa chegou a ter quase 50% em commodities, mas foi diminuindo a posição e hoje a carteira está dividida em commodities, consumo e utilities – cada uma com peso de 1/3.

Ainda em commodities, Moura citou Petrobras (PETR4), Vale (VALE3) e Gerdau (GGBR4), que seriam empresas que geram muito caixa e pagam fortes dividendos.

Em consumo ele falou de Renner (LREN3) como uma empresa que começa a recuperar margens e sai fortalecida do ciclo que penalizou muitas companhias do varejo. “Em toda crise a Renner ganha market share“, disse.

Moura citou também MRV (MRVE3) e Eletrobras (ELET3) – ele vê o trabalho na elétrica pós-privatização sendo feito “aos poucos”, apesar da ausência de gatilhos no setor.

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