Eletronuclear detecta oxidação em tubos de Angra 2
A Eletrobras (ELET3;ELET5;ELET6) informou ao mercado na quarta-feira (13) que sua subsidiária, a Eletronuclear, encontrou durante a uma parada de manutenção, uma oxidação superficial inesperada no revestimento de tubos da Usina de Angra 2.
De acordo com o documento, os tubos contém pastilhas de urânio enriquecido, o que requererá rigorosos testes de inspeções para uma avaliação mais profunda.
“Vale destacar que esse incidente, em nenhum momento, comprometeu a segurança e o desempenho da usina de Angra 2, que operou continuamente por 13 meses, tendo inclusive batido seu próprio recorde de produção no último dia 19 de junho de 2020, com a marca de 200 milhões de MWh gerados desde 2001”, anunciou a Eletrobras.
Os testes serão realizados pela empresa responsável pelo projeto da usina, os quais dependerão da chegada dos equipamentos necessários e dos técnicos estrangeiros à central nuclear, com previsão de início para a segunda quinzena de setembro de 2020.
Segundo o documento, o objetivo é determinar as causas da oxidação e verificar a viabilidade da utilização destes elementos combustíveis por mais um ciclo operacional, conforme planejado.
“Para viabilizar o retorno da operação da Usina de Angra 2 no menor tempo possível e seguindo todos os protocolos de segurança, a Eletronuclear está substituindo todos os 52 elementos combustíveis, que ainda serão inspecionados, para o próximo ciclo de operação. Essa nova configuração de reabastecimento do núcleo do reator permitirá o funcionamento da usina de Angra 2 para um ciclo aproximado de 9 meses”, afirmou a empresa.
Confira o documento enviado pela empresa: