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Eletrobras (ELET6): Empresa deveria ser privatizada pelo dobro do que diz o governo, diz ministro

15 fev 2022, 17:49 - atualizado em 15 fev 2022, 17:49
Eletrobras
O ministro disse ter encontrado três falhas de maior escala identificadas na modelagem econômico-financeira.  (Imagem: REUTERS/Pilar Olivares)

Tribunal de Contas da União (TCU) começou a apreciar na tarde desta terça-feira (15) o processo que trata da privatização da Eletrobras (ELET6), de relatoria do ministro Aroldo Cedraz.

Durante a apresentação de seu voto, o ministro Vital do Rêgo, que pediu vista do processo em dezembro, afirmou que encontrou três falhas na modelagem econômica financeira, estruturada pelo governo, que impactaram o valor de outorga.

“São três falhas de maior escala identificadas na modelagem econômico-financeira que impacta direta e significativamente o valor total adicionado aos contratos novos de concessão de energia elétrica e, portanto, os valores a serem arcados pela Eletrobras a títulos de depósito na Conta de Desenvolvimento Energético e do pagamento do bônus de outorga”, afirmou Vital do Rêgo.

A informação sobre os erros encontrados pelo ministro já havia sido adiantada pelo jornal Valor Econômico no início do mês.

Segundo Vital do Rêgo, a empresa deveria ser privatizada por R$ 130 bilhões, quase o dobro do valor do patrimônio avaliado pelo governo, que seria de R$ 67 bilhões. Ele sugeriu que a conta seja refeita.

O ministro divergiu, desta forma, destacando que reprova a desestatização “nos moldes submetidos ao TCU, por notadamente contrária ao interesse público”.

Acompanhe a transmissão ao vivo.

*Com Estadão Conteúdo

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