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Eletrobras (ELET3), Petrobras (PETR4) no radar e mais: 5 coisas para saber antes de investir no Ibovespa nesta quinta (14)

14 mar 2024, 10:18 - atualizado em 14 mar 2024, 10:18
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Resultados da Eletrobras, Petrobras no radar e outros assuntos devem mexer com o Ibovespa hoje (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

Ibovespa (IBOV) abriu o pregão desta quinta-feira (14) em alta, avançando 0,18%, a 128.231 pontos, por volta das 10h10. Na véspera, o índice fechou em alta, puxado pela queda do dólar, visto que não foram divulgados dados muito relevantes do lado macro econômico.



O dólar caía ligeiramente frente ao real nesta quinta, com operadores em modo de espera antes de novos dados de inflação, varejo e do mercado de trabalho dos Estados Unidos, que precedem a reunião do Federal Reserve da semana que vem.

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5 assuntos que podem mexer com o Ibovespa nesta quinta (14)

Ibovespa (IBOV) busca superar atritos

Vale (VALE3) e Petrobras (PETR4) têm sido destaque o Ibovespa nos últimos dias, com a questão de dividendos da petroleira e comando da mineradora no radar.

Ontem, o mercado brasileiro teve mais um dia de avanço, levando o índice a ultrapassar a marca dos 128 mil pontos. O analista Matheus Spiess, da Empiricus Research, aponta que esse impulso ocorreu mesmo diante de um cenário externo desafiador e das preocupações em torno da Petrobras e da Vale.

“O apoio veio especialmente do setor de frigoríficos, impulsionado pela notícia da concessão de novas licenças de exportação para a China, e das instituições financeiras, à exceção do Banco do Brasil, que sofreu com a crescente visão negativa sobre o governo”, avalia.

Eletrobras (ELET3) reverte prejuízo e lucra de R$ 893 milhões no 4T23

Eletrobras (ELET3) teve lucro líquido de R$ 893 milhões no quarto trimestre de 2023 (4T23), segundo balanço divulgado nesta quinta-feira (14).

Apesar de reverter o prejuízo de R$ 479 milhões sofrido no mesmo período do ano anterior, o número veio bem abaixo do que as projeções do mercado. O consenso da Bloomberg apontava para um lucro de R$ 2,3 bilhões.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) dos últimos três meses de 2023 somou R$ 1,05 bilhão, baixa de 26% na comparação anual. Calculado sob as métricas regulatórias, o Ebitda da empresa recorrente alcançou R$ 5,6 bilhões, alta de 5%, devido às maiores receitas de transmissão e à redução das despesas operacionais.

Petrobras (PETR4) não sai do radar dos investidores

A Petrobras (PETR3;PETR4) segue bagunçando a vida dos seus investidores. Ontem, foi noticiado pelo O Globo um plano de criação de um fundo de dividendos extraordinários com foco em investimentos.

No entanto, a empresa já negou a informação. “A Petrobras, em relação à notícia divulgada na mídia, esclarece que não há qualquer estudo para criação de uma nova reserva”, disse a companhia em comunicado ao mercado.

Índice de Preços ao Produtor nos Estados Unidos

O indicador mais importante que sai hoje é o de Índice de Preços ao Produtor (PPI, na sigla e inglês), lá nos Estados Unidos.

As projeções são de manutenção no ritmo de janeiro, ou seja, alta de 0,3% em fevereiro. Por outro lado, o núcleo do indicador deve desacelerar, passando de uma alta de 0,5% para 0,2%.

Mas, depois da inflação de terça e a consolidação das apostas de um corte de juros só em junho por parte do Federal Reserve, os investidores estão tranquilos à espera da Super Quarta da semana que vem.

O analista Matheus Spiess pontua que, seguindo uma tendência positiva observada na inflação ao consumidor, espera-se que os preços ao produtor apresentem elevação, especialmente devido à recuperação dos preços da energia.

“Ainda mais crítico é o impacto desses dados nos componentes que influenciam o índice de Preço de Gastos de Consumo Pessoal (PCE), considerado o indicador preferido de inflação pelo Federal Reserve“, pondera.

Possível agrupamento de ações da Oi (OIBR3;OIBR4)

Oi (OIBR3;OIBR4), empresa em recuperação judicial, anunciou que recebeu ofício da B3 informando o deferimento parcial do pleito apresentado pela companhia acerca do prazo para adotar medidas visando o enquadramento da cotação das suas ações em valor igual ou superior a R$ 1.

empresa de telecomunicações entrou com um pedido para prorrogar o prazo originalmente concedido pela B3. A Oi usou como justificativa os eventos recentes envolvendo a empresa, principalmente o protocolo de uma nova versão do seu plano de recuperação judicial, aprovado pelo conselho de administração em fevereiro, e a convocação de uma assembleia-geral de credores.

A B3 acabou concedendo a prorrogação do prazo para as medidas de enquadramento até 30 de abril de 2024.