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Eletrobras (ELET3), Oi (OIBR3), Petrobras (PETR4) e outros destaques desta quinta (14)

14 mar 2024, 9:15 - atualizado em 14 mar 2024, 13:26
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Eletrobras divulgou resultados referentes ao quarto trimestre de 2023 (Imagem: Reuters/Pilar Olivares)

Os números da Eletrobras (ELET3) referentes ao quarto trimestre de 2023 e o possível agrupamento de ações da Oi (OIBR3;OIBR4) são alguns dos destaques corporativos de hoje.

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Confira os principais destaques desta quinta-feira (14)

Eletrobras (ELET3) reverte prejuízo e lucra de R$ 893 milhões no 4T23; veja

Eletrobras (ELET3) teve lucro líquido de R$ 893 milhões no quarto trimestre de 2023 (4T23), segundo balanço divulgado nesta quinta-feira (14).

Apesar de reverter o prejuízo de R$ 479 milhões sofrido no mesmo período do ano anterior, o número veio bem abaixo do que as projeções do mercado. O consenso da Bloomberg apontava para um lucro de R$ 2,3 bilhões.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) dos últimos três meses de 2023 somou R$ 1,05 bilhão, baixa de 26% na comparação anual. Calculado sob as métricas regulatórias, o Ebitda da empresa recorrente alcançou R$ 5,6 bilhões, alta de 5%, devido às maiores receitas de transmissão e à redução das despesas operacionais.

Possível agrupamento de ações da Oi (OIBR3;OIBR4)

Oi (OIBR3;OIBR4), empresa em recuperação judicial, anunciou que recebeu ofício da B3 informando o deferimento parcial do pleito apresentado pela companhia acerca do prazo para adotar medidas visando o enquadramento da cotação das suas ações em valor igual ou superior a R$ 1.

empresa de telecomunicações entrou com um pedido para prorrogar o prazo originalmente concedido pela B3. A Oi usou como justificativa os eventos recentes envolvendo a empresa, principalmente o protocolo de uma nova versão do seu plano de recuperação judicial, aprovado pelo conselho de administração em fevereiro, e a convocação de uma assembleia-geral de credores.

A B3 acabou concedendo a prorrogação do prazo para as medidas de enquadramento até 30 de abril de 2024.

Conselho da Raízen (RAIZ4) autoriza financiamento de até US$ 300 milhões

O conselho de administração da Raízen (RAIZ4) autorizou a companhia a contrair um financiamento de até US$ 300 milhões, por meio de sua controlada indireta, Raízen Fuels Finance, sediada em Luxemburgo. Embora a reunião do conselho tenha ocorrido em 6 de março, sua ata só foi divulgada nesta quarta-feira (13).

Os conselheiros também autorizaram a companhia e sua controlada Raízen Energia a atuar como garantidores da transação, bem como a prestar garantia fidejussória “incondicional e sem benefício de ordem (unconditional guaranty)”.

A ata não informa a finalidade dos recursos obtidos com o financiamento, mas acrescenta que a operação tem prazo de vencimento de três anos.

Petrobras (PETR4) permanece no radar dos investidores

Petrobras (PETR3;PETR4) segue bagunçando a vida dos seus investidores. Ontem, foi noticiado pelo O Globo um plano de criação de um fundo de dividendos extraordinários com foco em investimentos.

No entanto, a empresa já negou a informação. “A Petrobras, em relação à notícia divulgada na mídia, esclarece que não há qualquer estudo para criação de uma nova reserva”, disse a companhia em comunicado ao mercado.

Multiplan (MULT3) pagará R$ 75 milhões em juros sobre capital

O conselho de administração da Multiplan (MULT3) autorizou a companhia a pagar o valor bruto de R$ 75 milhões na forma de juros sobre capital próprio (JCP).

O montante corresponde a R$ 0,12814 por ação. Considerando-se a cotação de fechamento dos papéis nesta quarta-feira (13), de R$ 26,30, a cifra equivale a um dividend yield (retorno de dividendos) de 0,4872%.

O problema, contudo, é que a data de corte (“data com”) para definir quem tem direito a parte do dinheiro é 30 de março de 2023 (sim, você leu certo: quase um ano atrás). Assim, detentores dos papéis, a partir de 31 de março do ano passado, não terão direito aos JCPs. (“data ex”).

Moura Dubeux (MDNE3) registrou lucro líquido de R$ 33,7 milhões no quarto trimestre de 2023, montante três vezes acima do apurado no mesmo período de 2022.

construtora e incorporadora do segmento de média/alta renda viu a receita líquida crescer 36,5% ante um ano antes, para R$ 282,9 milhões. Com isso, a margem bruta atingiu 35,6%, alta de 7,7 pontos percentuais (p.p.).

Por sua vez, o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado disparou 137,1% na base anual, para R$ 45,4 milhões. Desta forma, a margem Ebitda ajustada subiu 6,8 p.p. na mesma base de comparação, a 16,0%.

A companhia encerrou o trimestre com dívida líquida de R$ 36,6 milhões.