Eletrobras (ELET3): No pós-privatização, o encontro para selar o futuro da empresa

A Eletrobras (ELET3) deve eleger nesta sexta-feira (5) um novo conselho de administração, em uma importante etapa para direcionar o futuro da empresa após o processo de privatização que movimentou R$ 29,29 bilhões em junho. 

A expectativa do mercado é de que, uma vez escolhidos os membros do conselho, a empresa tenha flexibilidade para implementar mudanças que possam trazer uma melhora operacional.

Neste ano, ELET3 tem valorização de quase 50%, em meio a uma expectativa de ganhos de eficiência com a desestatização. Para o Itaú BBA, a ação a R$ 47 ainda está “barata”, dada a capacidade de geração de fluxo de caixa e de pagamento de dividendos.

Eletrobras: O que está em jogo

O novo conselho terá 11 membros e deve vigorar pelo menos até 2025, o que daria tempo para a empresa avançar em uma nova estratégia de negócios, pontua Marcelo Sá e equipe do Itaú BBA.

Eles dizem que o melhor e mais provável cenário é uma eleição com os nove nomes propostos pelos acionistas ordinários.

Os acionistas preferenciais votarão em eleição separada, mas na mesma assembleia, para um conselheiro. Sócio do 3G Radar, Pedro Batista é até agora o único candidato apresentado para a eleição.

Os empregados da Eletrobras têm o direito de indicar um conselheiro. Carlos Eduardo Rodrigues Pereira já foi eleito e permanecerá na diretoria.

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A companhia também deve eleger um novo CEO. A expectativa do mercado é de que o antigo presidente Wilson Ferreira retorne ao cargo, após renunciar ao comando da Vibra (VVBR3).

“Existe a possibilidade de que ele seja aprovado pela diretoria no mesmo dia. Se este não for o caso, acreditamos que seu nome será aprovado dentro de uma semana”, pontuaram os analistas do Itaú BBA.

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