Eletrobras (ELET3): Genial inicia cobertura com recomendação de compra a preço-alvo a R$ 66
A Genial Investimentos iniciou a cobertura das ações da Eletrobras (ELET3) com uma recomendação de compra dos papéis, a um preço-alvo de R$ 66.
Vitor Sousa, analista da corretora, avalia que a companhia tem um retorno potencial (potencial de valorização + dividendos em 2022) de 40,0%, e que está negociando a uma taxa interna de retorno de 12,2%.
Para o especialista, a Eletrobras está em um momento “clássico” de reviravolta pós-privatização, com diversas alavancas a serem atacadas pelos novos controladores. “Investir na Eletrobras agora significa se apropriar dessa agenda positiva desde o seu princípio”, explica.
Por volta das 12h00 desta quarta-feira (17), as ações da empresa eram negociadas em alta de 0,89%, a R$ 48,87.
Privatização
A operação de privatização da Eletrobras envolveu a emissão primária e secundária de ações, e transacionou um total de R$ 33,7 bilhões. A companhia não apenas emitiu novas ações como também vendeu ações que detinha controle, a um preço de R$42 por papel.
Do total negociado, 732,3 milhões de ações foram emitidas e 69,8 milhões de ações do controlador foram vendidas no mercado.
O novo estatuto da Eletrobras define agora que nenhum acionista poderá ter o poder de voto acima de 10%, independente da sua participação na companhia.
Tese de investimento
A nova tese de investimento de Sousa tem como principais destaques de valor a reprecificação do portfólio de energia com o fim do regime de cotas, o corte de custos operacionais, a apropriação de prejuízos fiscais e uso de benefícios fiscais disponíveis, e eventual venda de ativos não essenciais.
Além disso, a extensão de uma série de outorgas de geração por mais 30 anos, uma melhoria na governança corporativa, e o retorno da companhia nas participações em leilões de geração e transmissão de energia são outros pontos fundamentais para o analista.
O relatório ainda calcula a possibilidade de, com essas mudanças, a Eletrobras se tornar uma consolidadora do setor elétrico.
Contudo, a tese da Genial tem como principais riscos os preços de Energia de Longo Prazo em valores decepcionantes, as estimativas de corte de custos ou apropriação de créditos fiscais superestimados, e eventual discordâncias entre os novos controladores.
As provisões com Empréstimos Compulsórios acima das nossas estimativas, a reestruturação da empresa mais desafiadora do que o esperado e uma eventual interferência política do Governo Federal na nova empresa são outros pontos de preocupação para o futuro da Eletrobras.
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