Eletrobras (ELET3) é a elétrica favorita entre 24 analistas, mas outras 3 dividem o pódio de dividendos; veja
A Eletrobras (ELET3) é a ação do setor elétrico favorita dos analistas para o mês de setembro, segundo levantamento do Money Times com 24 bancos, corretoras e casas de análises. A companhia recebeu oito recomendações.
Na visão da Ágora Investimentos, a Eletrobras vem trabalhando na eficiência e nos resultados financeiros, o que pode destravar valor aos acionistas. “Dado o atual risco x retorno das ações, optamos por manter as ações em nossa carteira recomendada”, avaliam.
Os analistas ainda destacam que a companhia é umas das principais do setor, com atuação em geração, transmissão e comercialização de energia elétrica. Ela “responde por quase 30% da capacidade de geração do país e 40% das linhas de transmissão”, ressaltam.
Empresa | Ticker | Indicações |
---|---|---|
Eletrobras | ELET3 | 8 |
Copel | CPLE6 | 4 |
Equatorial | EQTL3 | 3 |
Cemig | CMIG4 | 1 |
CTEEP | TRPL4 | 1 |
Engie | EGIE3 | 1 |
Omega | MEGA3 | 1 |
- AS 10 AÇÕES PARA INVESTIR EM SETEMBRO E LUCRAR COM A BOLSA: O analista Fernando Ferrer indica as melhores oportunidades para ganhar dinheiro neste mês no Giro do Mercado, clique aqui e assista! Fique ligado em todas as lives: inscreva-se no canal do Money Times.
As elétricas para investir com foco em dividendos
Já quando o assunto é dividendos, outras três elétricas empatam no top um dos analistas, de acordo com outro levantamento com 21 carteiras com foco em proventos. Copel (CPLE6), CPFL (CPFE3) e Engie Brasil (EGIE3) receberam seis indicações cada.
Em relação a Copel, os analistas do PagBank avaliam que a companhia vem melhorando o operacional nos últimos anos, e ainda há espaço para avanços — o que torna a tese interesante. “Especialmente com maior flexibilidade, agora que a Copel não será mais controlada pelo governo do Paraná”, destacam.
Com a desestatização, a empresa ganha maior flexibilidade para com fornecedores, clientes e colaboradores, afirmam.
Para CPFL, a análise é de que trata-se de uma boa opção para os próximos meses devido ao valuation atraente e ao fluxo de caixa estável, com risco limitado, dizem os analistas do Santander. O banco ainda ressalta o retorno de dividendos sólido de 13% esperado para o final de 2023.
“Nossa visão positiva para CPFL é sustentada por: posicionamento defensivo; geração de caixa estável; baixa exposição ao risco hídrico; e diversificação do portfólio”, avaliam.
Por fim, quanto à Engie, o Safra gosta da ação também por conta do valuation. “Vemos o papel sendo negociado a uma taxa interna de retorno (TIR) de 9,5% e oferece um dividend yield médio de 11,5% para 2023-2025″, destacam os analistas.
Eles ainda afirmam que a companhia se apresenta como uma boa opção de beta baixo para um mercado volátil. Além disso, ela detém uma posição favorável no mercado de gasodutos por meio de sua participação na TAG, o que faz com que a empresa desfrute de oportunidades de crescimento a longo prazo.
De olho nos dividendos
Empresa | Ticker | Indicações |
---|---|---|
Copel | CPLE6 | 6 |
CPFL | CPFE3 | 6 |
Engie | EGIE3 | 6 |
Cemig | CMIG4 | 5 |
CTEEP | TRPL4 | 5 |
Taesa | TAEE4 | 4 |
Eletrobras | ELET3 | 3 |
Alupar | ALUP4 | 3 |
Equatorial | EQTL3 | 1 |
Omega | MEGA3 | 1 |
Levantamento
Participaram do levantamento Ágora Investimentos, BB Investimentos, Benndorf, BTG Pactual, CM Capital, Eleven, Empiricus Research, Empiricus Investimentos, Genial Investimentos, Guide Investimentos, Inter Research, Itaú BBA, Levante, Mirae Asset, MyCap, Nova Futura, Órama, RB Investimentos, Banco Safra, Santander, Terra Investimentos, XP Investimentos, PagBank, EQI Research, Planner e Toro.