Ibovespa Eletrobras (ELET3) é a elétrica preferida entre 22 analistas para investir em março; veja por quê
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A Eletrobras (ELET3) é a elétrica preferida entre analistas para se posicionar no setor no mês de março, mostra levantamento do Money Times que mapeou 22 carteiras recomendadas de bancos e corretoras.
A gigante do setor elétrico é a mais indicada com nove recomendações para este mês. Analistas enxergam nela um nome de qualidade que vem endereçando as questões que afetavam o valuation.
O BTG Pactual aponta a Eletrobras como um dos nomes mais baratos dentro do universo de cobertura do banco, negociada a uma taxa interna de retorno (TIR) real de 13%.
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“A diferença de valuation em relação a seus pares é explicada por uma percepção de maior complexidade, maior risco de governança e dividendos mais baixos. Em nossa opinião, a empresa está endereçando todas essas variáveis mencionadas”, dizem os analistas.
O BTG pontua que uma política de dividendos trimestrais está no radar e a Eletrobras assinou acordo com o governo federal que eliminou os riscos de governança e risco de exposição ao segmento nuclear.
Analistas da Ágora Investimentos pontuam que a Eletrobras não ficou imune ao estresse que assola o mercado brasileiro no momento, em meio ao aumento dos juros futuros. No entanto, avaliam a tese de investimentos de médio a longo prazo da empresa entre as mais atraentes da América Latina.
“O pilar do valuation ainda nos parece muito atrativo, com a Eletrobras atualmente descontando uma TIR implícita real de aproximadamente 14%, a partir de nossas premissas”, dizem os analistas.
Copel e Equtorial ocupam 2º e 3º colocação
No ranking das preferidas entre analistas para se posicionar no setor elétrico, Copel (CPLE6) e Equatorial (EQTL3) aparecem na segunda e terceira colocação para março, respectivamente.
A Ágora vê a Copel conseguindo equilibrar um pagamento de dividendos de 96% a partir de 2026 e a baixa alavancagem da empresa. Sobre os dividendos, os analistas destacam que ocorre um aumento de maneira rápida e consistente.
A casa estima um dividend yield (retorno de dividendos) de 6,8% para 2025, 7,4% em 2026 e 11% para 2027. Com base nas estimativas atualizadas, a Copel é negociada a uma taxa interna de retorno implícita real de aproximadamente 12%, diz a Ágora.
Já sobre Equatorial a Empiricus Research pontua que a companhia conta com uma gestão de qualidade, além de um histórico de execução comprovado em regiões difíceis de operar.
“Por atuar em segmentos de necessidade básica (distribuição de energia, transmissão de energia e saneamento), seus resultados são menos sensíveis em potencial cenário de desaceleração econômica mais forte – perfil defensivo”, avaliam os analistas.
Veja o ranking das elétricas mais indicadas para março
| Empresa | Ticker | Indicações |
|---|---|---|
| Eletrobras | ELET3 | 9 |
| Copel | CPLE6 | 7 |
| Equatorial | EQTL3 | 5 |
| Cemig | CMIG4 | 4 |
| Engie | EGIE3 | 2 |
| CPFL | CPFE3 | 2 |
Levantamento
Participaram do levantamento Ágora Investimentos, Ativa, Andbank, BB Investimentos, BTG Pactual, CM Capital, Daycoval, EQI Research, Empiricus Research, Genial Investimentos, Itaú BBA, Monte Bravo, Nova Futura, Planner, PagBank, Rico, RB Investimentos, Safra, Santander, Terra Investimentos, Toro e XP Investimentos.
No total, foram 233 indicações, com 65 ações.
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