Eletrobras (ELET3): Deixe o risco de Brasília de lado (por enquanto), diz Itaú
O Itaú BBA reiterou sua avaliação de outperform para as ações da Eletrobras (ELET3), com base nas “avaliações atrativas e catalisadores positivos de curto prazo”.
A perspectiva positiva do banco para o papel é dada apesar das incertezas em relação ao direito de voto da companhia.
No início do mês, a Advocacia-Geral da União (AGU) entrou com uma ação no STF que reivindica um poder de voto na Eletrobras proporcional à participação acionária do governo na elétrica.
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Para Marcelo Sá, analista do BBA, um possível acordo entre a empresa e o governo federal é “improvável” por conta, principalmente, de dois fatores:
Primeiramente, o preço de capitalização foi baseado na premissa de que o governo federal teria menos influência sobre a empresa.
Além disso, o analista pontua que a “maioria das decisões aprovadas pelos acionistas provavelmente não teriam sido aprovadas” se os direitos de voto do governo federal fossem proporcionais.
A perspectiva, caso realmente não haja um acordo, é que o Conselho do Supremo Tribunal Federal julgue o mérito. Neste caso, “acreditamos que os argumentos legais da Eletrobras são fortes e provavelmente prevalecerão”, pontua Marcelo Sá.
Para o Itaú, contudo, a incerteza deve permanecer no mercado, afetando potencialmente o apetite dos investidores por outras privatizações no Brasil.
Além disso, há uma expectativa para o dia do investidor da Eletrobras em junho, quando a elétrica apresentará seu novo plano estratégico.