Eletrobras (ELET3), CVC (CVCB3) e outras empresas para ficar de olho hoje
A Eletrobras (ELET3) é uma das empresas no radar dos investidores nesta terça-feira (7), após a empresa confirmar que realizará uma oferta de ações, que culminará com a privatização da companhia.
O anúncio foi feito na segunda, depois que detentores de debêntures de Furnas, subsidiária da estatal, aprovaram em assembleia a realização de um aumento de capital na Santo Antônio Energia.
A concessão de “waiver” dos debenturistas para o aporte de capital de quase 1,6 bilhão na concessionária que opera a hidrelétrica de Santo Antônio, no Rio Madeira (RO), era necessária em razão do impacto que poderia gerar sobre Furnas e Eletrobras.
“De acordo com as assembleias gerais de titulares de debêntures da 1ª Emissão de Debêntures de Furnas realizadas em 30 de maio e 6 de junho de 2022, tal aprovação foi devidamente obtida, nos termos da Escritura de Emissão”, disse a Eletrobras em comunicado.
A precificação da oferta, que pode alcançar R$ 35 bilhões, está marcada para quinta-feira (9).
CVC
A CVC (CVCB3) informou que suas reservas confirmadas de maio cresceram 19% em relação ao mês anterior, para a melhor performance mensal desde janeiro de 2020.
Em dados operacionais preliminares, a companhia informou ainda que as reservas confirmadas no bimestre abril e maio equivalem a 152% daquelas registradas no segundo trimestre do ano passado.
Segundo a CVC, o crescimento nas reservas confirmadas deve-se, principalmente, a retomada da demanda por viagens de turismo e de eventos corporativos, flexibilização de restrições para viagens nacionais e internacionais, reabertura da temporada de cruzeiros 22/23, retomada de eventos culturais e corporativos, recomposição de malha aérea e ampliação da oferta de voos exclusivos.
Grupo Mateus, PetroRio e BRMalls
O Grupo Mateus (GMAT3) informou que abriu duas lojas em abril e maio, nos estados do Pará e no Maranhão. O grupo encerrou o mês de maio com 220 lojas em operação.
A PetroRio (PRIO3) formalizou a compra de uma sonda semissubmersível híbrida da Aquadrill, em um contrato de US$ 4 milhões. A petroleira já havia comunicado em maio a intenção de adquirir a sonda.
A BRMalls (BRML3) informou que seu conselho de administração, eleito em 29 de abril, deliberou nesta segunda-feira, por maioria, o plano de retenção de até R$ 50 milhões no âmbito da fusãocom a Aliansce Sonae.
*Com Estadão Conteúdo e Reuters