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Eletrobras (ELET3): Após venda da ISA Cteep, vem mais dividendos por aí? Veja avaliação do Goldman Sachs

19 jul 2024, 12:40 - atualizado em 19 jul 2024, 12:40
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Goldman Sachs avalia como positiva venda de participação da ISA Cteep pela Eletrobras (Imagem: Ag. Brasil/ Fernando Frazão)

Eletrobras (ELET3) precificou, na quinta-feira (19), oferta de ações para reduzir sua participação na ISA Cteep (TRPL4), após ter anunciado na última semana o processo de venda de fatia da companhia. Para o Goldman Sachs, apesar de esperado, o movimento é positivo para a elétrica.

“Pensamos que este é um desenvolvimento positivo, pois representa mais um passo na direção da simplificação da estrutura societária e aumentará a liquidez da empresa e, potencialmente, defenderá dividendos mais elevados no futuro”.

No entanto, analistas do banco ponderam que a empresa poderá primeiro resolver algumas questões pendentes, como a potencial antecipação da CDE (Conta de Desenvolvimento Energético) e redução da parcela de capacidade não contratada, antes de aumentar significativamente os dividendos.

O Goldman Sachs tem indicação de compra para as ações da Eletrobras, com preço alvo de R$ 54 para ELET3 e de R$ 60 para ELET6.

Nesta sexta-feira (19), as ações performam em queda. Por volta de 12,20, ELET3 recuava 1,12%, a R$ 37,19, e ELET6 caía 1,25%, a R$ 41,73.

Eletrobras precifica oferta para reduzir participação na ISA Cteep

A operação alcançou o montante de R$ 2,18 bilhões, de acordo com documento enviado ao mercado. Ao todo, a elétrica vendeu 93 milhões de ações, incluindo lote adicional de 33 milhões.

Conforme cronograma, a liquidação da oferta ocorrerá no dia 23 de julho. Após isso, a Eletrobras passará a deter 117.399.836 ações preferenciais e 25.106.829 ações ordinárias de emissão da companhia, representativas de 21,63% do seu capital social total.

A venda da participação da Eletrobras já era especulada desde a privatização da companhia, em 2022, em meio a um processo de enxugamento do portfólio. No ano passado, a ex-estatal tentou lançar a oferta, porém não havia conseguido aval dos debenturistas.

Antes da venda, a elétrica possuía 25,1 milhões de ações ordinárias (TRPL3) e 210,3 milhões de ações ordinárias (TRPL4), representando uma fatia de 9,7% e 52,5%, respectivamente, com uma participação total de 35,7% dentro da empresa.

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