Eletrobras: Com modelagem para privatização, estatal está mais próxima de aumentar potencial de valorização, diz Credit Suisse
A aprovação da resolução que trata da modelagem da privatização da Eletrobras (ELET6) deixa a empresa mais próxima de aumentar o potencial de valorização de suas ações, disse o Credit Suisse nesta quarta-feira (20).
No melhor dos cenários, os papéis da estatal chegariam a R$ 65, segundo o banco. Hoje o preço-alvo da instituição para as ações da empresa está em R$ 45, com recomendação neutra — ELET6 recuava 2,67% nesta quarta.
“O governo ainda pode atingir a meta de privatizar a Eletrobras no primeiro semestre de 2022, mas o cronograma dependente de um parecer justo do TCU sobre o processo”, disseram os analistas Carolina Carneiro e Rafael Nagano, que assinam o relatório.
Na terça (19), o Conselho do Programa de Parcerias de Investimentos (CPPI) aprovou a resolução que trata da modelagem de desestatização da elétrica.
Por ora, está estabelecido que a empresa deve ter um aumento de capital de R$ 23 bilhões para a oferta primária, com alocação prioritária de 10% da oferta aos empregados e pensionistas da Eletrobras.
A empresa fará uma oferta secundária, para reduzir a participação do governo a 45% ou menos e o governo injetará R$ 3,4 bilhões na Eletronuclear (via ENBPar).