Elétricas: BofA corta recomendação de Engie Brasil (EGIE3); Eletrobras (ELET6) é preferência

O Bank of America revisou a recomendação da Engie Brasil (EGIE3) para “neutra” e cortou o preço-alvo da ação de R$ 51 para R$ 44.

De acordo com a instituição, a empresa está com um valuation bem mais caro do que outras empresas do setor de energia elétrica.

O banco lembra que os papéis da companhia estão superando bem o Ibovespa, acumulando uma valorização de 20% em 2022 e de 35% nos últimos 12 meses (contra queda de 7% e 21% do Ibovespa no ano e em 12 meses, respectivamente).

O BofA enxerga a empresa sendo negociada com um prêmio para os pares, a 8,7% IRR (taxa interna de retorno) real (contra 11,4% dos pares, excluindo Eletrobras [ELET6]).

Alguns motivos explicam o prêmio:

• exposição relativamente menor da Engie a preços de energia; e
• exposição a baixo risco de transmissão de energia/gás.

Apesar dos fundamentos, a perspectiva de potencial VPL (valor presente líquido) limitado e a falta de catalisadores impedem que os analistas fiquem mais entusiasmados com a tese da empresa.

Top pick

O BofA tem recomendação de compra para Eletrobras e Omega Energia (MEGA3), sendo a primeira a top pick dos analistas no setor.

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Em relação à Auren (AURE3), o BofA está menos construtivo com a tese do que o consenso, o que explica a recomendação “neutra” e o preço-alvo de R$ 17.

Para as ações da AES Brasil (AESB3), a recomendação é de “underperform”, com novo preço-alvo de R$ 12 (contra R$ 15 anteriormente). Mesmo com o desconto do papel, o BofA não vê atratividade devido à maior exposição a preços de energia de hidrelétricas, bem como a dividendos pouco atrativos e liquidez limitada.

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