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Elétricas: Altas de até 218% e dividendos; o que esperar dos resultados?

17 fev 2025, 16:22 - atualizado em 17 fev 2025, 17:08
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As elétricas devem reportam resultados mais fracos no quarto trimestre (Imagem: Pixabay/Silberfuchs)

As elétricas devem reportam resultados mais fracos no quarto trimestre, o que não impede algumas empresas de se destacarem, diz o Safra em relatório enviado a clientes na segunda-feira.

De acordo com analistas, a Eneva (ENEV3), por exemplo, pode ver seu lucro subir 218%. A empresa deve se beneficiar da consolidação de ativos em comparação com o ano passado.

Por outro lado, algumas empresas devem enfrentar comparações difíceis devido a ativos vendidos no final de 2023 e durante 2024 — caso da Copel (CPLE6) e Cemig (CMIG4).

De forma geral, o Safra vê resultados trimestrais relativamente mais fracos para todos os segmentos, devido ao impacto da redução e à hidrologia ainda fraca (geradoras) e volumes de vendas moderados para o mercado cativo (distribuidoras) e um reajuste tarifário moderado para as receitas (transmissoras).

Mesmo assim, algumas distribuidoras devem se beneficiar de um aumento tarifário e de uma recuperação (expansão de margem) em algumas unidades — como no caso da Equatorial (EQTL3) e Sabesp (SBSP3). Para as geradoras, o foco deve estar na atualização do portfólio de energia devido aos preços mais altos no trimestre — e, como resultado, e possível ouvir boas notícias da Eletrobras (ELET3).

Já resultados das transmissoras devem mostrar uma pequena redução anual, principalmente devido a um reajuste tarifário fraco para as receitas anuais. “Nosso destaque positivo é a Equatorial, enquanto os destaques negativos devem ser Auren (AURE3) e Taesa (TAEE11)”.

Dividendos das Elétricas

O Safra recorda que a maioria das empresas de utilidades já anunciou dividendos referentes ao segundo semestre, mas CPFL (CPFE3), Sabesp e Eletrobras devem anunciar seus pagamentos anuais.

“Também devemos esperar anúncios adicionais de rendimentos razoáveis da Cemig (CMIG4) e Copel (CPLE6). Esperamos os maiores rendimentos no trimestre da CPFL (7,8%), mas também pagamentos extraordinários da Cemig (5,7%) e Copel (3,2%)”.

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Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022, 2023 e 2024. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
renan.dantas@moneytimes.com.br
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022, 2023 e 2024. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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