Eleições 2022

Eleições São Paulo: Alckmin e Kassab; veja como Tarcísio tentará interlocução com Lula

31 out 2022, 21:14 - atualizado em 31 out 2022, 21:14
Jair Bolsonaro e Tarcísio Freitas
(Imagem: Flickr/ Alan Santos/PR)

Uma das grandes apostas de Jair Bolsonaro (PL) nessas eleições, Tarcísio de Freitas (Republicanos) venceu a disputa contra Fernando Haddad (PT) em São Paulo, mas ficou sem o apoio do atual presidente, derrotado por Lula (PT) na corrida presidencial, para seu mandato.

Mas, nessa segunda-feira (31), Tarcísio recebeu de Geraldo Alckmin (PSB), vice na chapa vencedora de Lula, um aceno de que o diálogo com o governo federal poderá ser bem sucedido apesar das diferenças nas eleições.

Alckmin telefonou para Tarcísio e seu vice, e se colocou a disposição para ajudar o agora governador em sua administração e na interlocução com Lula. O ex-ministro de Bolsonaro também recebeu, no domingo, de Fernando Haddad, a abertura para uma colaboração.

Outro que deve ajudar Tarcísio nas negociações com o governo federal é Gilberto Kassab. O presidente do PSD apoio Tarcísio nas eleições, mas foi prefeito da capital e ministro no governo de Dilma Rousseff, tendo boas pontes com os petistas.

O próprio Tarcísio já teve, também, abertura com governos do PT. Entre 2014 e 2015, no governo Dilma, ele foi Diretor-Geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes e tinha boa relação com Aloísio Mercadante, nome influente do partido.

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Lula começa a montar governo de transição

Geraldo Alckmin, por sinal, deve mesmo ser peça importante no governo de transição de Lula. O ex-governador é cotado para ser coordenador da equipe que fará as primeiras conversas com o governo Bolsonaro e montará a base do futuro terceiro mandato de Lula.

Nesta segunda-feira (31), Edinho Silva, coordenador de comunicação de campanha de Lula, e Ciro Nogueira, ministro da Casa Civil, conversaram por telefone sobre o processo de nomeação da equipe.

A partir de amanhã, terça-feira (1), o agora presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pode indicar até 50 nomes para trabalharem no chamado governo de transição. Os membros desse grupo tem como missão acompanhar como esta a administração pública e solicitar informações ao executivo e aos ministérios.

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