Eleições: Qual o tamanho do risco dos investidores abandonarem o Brasil?
Para quem deseja aproveitar as oportunidades de investimento com a chegada da corrida eleitoral no Brasil em 2022, saiba que algumas opções no mercado já começam a ganhar mais procura como, por exemplo, os fundos internacionais e os de criptomoedas, que não são ligados à economia doméstica.
“A diversificação sempre tem que reinar, tendo ativos balanceados e exposição em inflação e dólar, de modo a proteger a parte da carteira que fica em ações no Brasil”, afirma Paulo Cunha, CEO da iHUB Investimentos.
Nesse sentido, o mercado passa a especular cada vez mais com a virada de ano o risco de fuga de capitais do país, que pode ser encabeçado pelos investidores estrangeiros.
De acordo com Cunha, caso o candidato vencedor das eleições presidenciais passe a defender mais gastos do governo, estatização das empresas e mais protecionismo, assim como foi possível ver na Argentina e Venezuela, é possível que os investidores estrangeiros comecem a tirar dinheiro do Brasil.
“Isso é um pouco mais difícil de conseguir fazer no Brasil, dado o seu arcabouço institucional e pela democracia um pouco mais evoluída do que na Argentina e Venezuela”, completa Cunha.
Tendências internacionais
Os ativos internacionais devem continuar a ter um cenário positivo, impulsionados pelos juros baixos em países desenvolvidos e alguns temas têm destaque a longo prazo, segundo a XP Investimentos.
Alguns setores devem apresentar um crescimento ainda maior, de acordo com os analistas da corretora,
No caso, o ideal é buscar uma alocação diluída e condizente com seu perfil de risco, lembrando que existem instrumentos, como ETFs e fundos não listados, que facilitam a diversificação.
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