Banco Central

Eleições já pesam sobre a economia, avalia Goldman Sachs

16 maio 2018, 11:59 - atualizado em 16 maio 2018, 12:01

Alberto Ramos

Para o Goldman Sachs, os números fracos da atividade econômica no primeiro trimestre deste ano, conforme revelado pelo Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), já é um sinal de incômodo com a eleição de outubro, revela um relatório enviado a clientes nesta quarta-feira (16).

Segundo o BC, o número dessazonalizado (ajustado para o período), teve retração 0,13% de janeiro a março, comparado ao último trimestre de 2017. Na comparação com o primeiro trimestre do ano passado, o IBC-Br acusou crescimento de 0,86% (sem ajuste para o período). Em 12 meses encerrados em março, o indicador apresentou crescimento de 1,05%.

De acordo com o economista Alberto Ramos, os dados recentes sugerem que o momento para a economia enfraqueceu durante o primeiro trimestre de 2018 e os indicadores de sentimento para abril mostraram uma deterioração da confiança dos consumidores e das empresas.

“Um mercado de trabalho mais fraco do que o esperado e incerteza política e política antes das eleições gerais de outubro de 2018 podem ter tornado os agentes domésticos um pouco mais defensivos”, explica o economista para a América Latina do Goldman Sachs.